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Lista de notícias

Conferência sobre literacia em saúde marca 52.º aniversário

Com meio século de história e um olhar firme no futuro, a Escola Superior de Saúde do Politécnico de Viana do Castelo assinala, no próximo dia 16, 52 anos de compromisso com a formação, a investigação e os cuidados em saúde. O aniversário celebra-se num momento de renovação e reconhecimento público do trabalho desenvolvido por docentes, estudantes e parceiros institucionais. A Escola Superior de Saúde do Politécnico de Viana do Castelo (ESS-IPVC) celebra 52 anos de atividade a 16 de maio, na próxima sexta-feira, com uma sessão solene que decorre a partir das 14h nas instalações da Escola, em Viana do Castelo. O programa da comemoração inclui intervenções do diretor da ESS-IPVC, Luís Graça, do presidente do Politécnico de Viana do Castelo, Carlos Rodrigues, do presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, e do presidente da Associação de Estudantes da ESS-IPVC, Rodrigo Pinto. O destaque da tarde será a conferência “Confiança e literacia em saúde: melhores vacinas contra infodemias?”, a cargo de Leonor Bacelar Nicolau, investigadora da Católica Medical School. A cerimónia contará ainda com a habitual entrega de prémios de reconhecimento a elementos da comunidade ESS-IPVC e com atuações da Tuna Académica da ESS-IPVC (TUNESS), no encerramento, e da Escola Profissional Artística do Alto Minho, na abertura. Ao longo de mais de cinco décadas, a Escola Superior de Saúde do Politécnico de Viana do Castelo tem-se afirmado como uma referência nacional na formação em enfermagem e outras áreas da saúde, mantendo um forte compromisso com a qualidade pedagógica, a ligação à prática clínica e a investigação aplicada ao serviço das comunidades. PROGRAMA

Documentário do IPVC conquista conceituado prémio no Japão

O documentário do projeto MUSAE, coordenado por docentes e investigadores do Politécnico de Viana do Castelo, venceu o Prémio do Júri na categoria de Melhor Curta-Metragem Documental no Tokyo Short Fest, um dos mais prestigiados festivais internacionais de cinema independente no Japão. Realizado por Flávio Cruz, cineasta e docente do curso de licenciatura em Artes e Cinema Digital, da Escola Superior de Educação do Politécnico de Viana do Castelo, o documentário “MUSAE – A história de um processo criativo em três atos” resulta de um projeto de investigação coordenado, escrito e produzido pelos investigadores Liliana Soares, Ermanno Aparo (ambos docentes dos cursos de licenciatura e mestrado em Design, da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Politécnico de Viana do Castelo e do Polo CIAUD – Centro de Investigação em Arquitetura, Urbanismo e Design da Universidade de Lisboa) e Rita Almendra (CIAUD/Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa), com financiamento da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT). O documentário foi desenvolvido durante a pandemia, tendo como objetivo explorar novas formas de ligação entre as indústrias criativas e culturais e o setor de produtos de iluminação. Através da colaboração com a empresa de Vila Nova de Famalicão, Furnor, o projeto uniu teatro, música e design num processo colaborativo que encontrou nas redes sociais um novo canal de comunicação cultural e promoção de produtos em tempo de crise. A docente e investigadora do IPVC e do Polo CIAUD – Centro de Investigação em Arquitetura, Urbanismo e Design da Universidade de Lisboa, Liliana Soares, explica que o projeto “se apresentou como uma alternativa para o sector das artes performativas repensarem a produção cultural”, permitindo, em simultâneo, uma interação diferente entre “o palco do Teatro Municipal Sá de Miranda de Viana do Castelo, alunos da Escola Profissional de Música da cidade de Viana do Castelo, a empresa de iluminação Furnor, as produtoras de áudio e vídeo e a equipa do projeto”, dando origem a “um momento absolutamente único de criação colaborativa em tom experimental que abre novos modelos de sustentabilidade.” Ermanno Aparo, igualmente docente e investigador do IPVC e do Polo CIAUD – Centro de Investigação em Arquitetura, Urbanismo e Design da Universidade de Lisboa, acrescenta e diz que “um dos grandes desafios” do MUSAE passou por “fortalecer a componente societal da Investigação em Design, publicando resultados e processos não apenas em comunicações científicas (o que já aconteceu em revistas e livros do âmbito), mas também de forma mais alargada a todo o público”, através das redes sociais, durante o período crítico da pandemia. “É um exemplo de como a investigação pode chegar à sociedade.” O projeto de investigação, que se prolongou durante quase três anos, deu origem a um documentário disponível no YouTube – MUSAE: A história de um processo criativo em três atos, encontrando-se também publicado pela editora BytheBook. Depois de ter sido galardoado, em 2023, com o prémio internacional Muse Design Award, na categoria de produtos de iluminação, e de ter sido semifinalista no Festival Internacional de Cinema de Palermo, em Itália, em 2024, o documentário é agora distinguido no Japão, reforçando o impacto internacional do projeto MUSAE e do trabalho desenvolvido pelos docentes e investigadores do Politécnico de Viana do Castelo.

IPVC homenageia mérito, inovação e percurso profissional

A cerimónia comemorativa dos 39 anos do Politécnico de Viana do Castelo realiza-se esta quinta-feira e homenageia estudantes, pessoal docente e não docente, assim como investigadores, num momento de celebração do percurso da instituição, projeção do seu futuro e valorização do trabalho desenvolvido nas unidades de investigação recentemente distinguidas pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia. O Politécnico de Viana do Castelo celebra, esta quinta-feira, 15 de maio, 39 anos de história, inovação e compromisso com a educação superior de qualidade. As cerimónias terão início às 14h30, no Auditório Professor Lima de Carvalho, nos Serviços Centrais do IPVC, e reunirão representantes institucionais, parceiros estratégicos e membros da comunidade académica, numa celebração que destaca o papel determinante do Politécnico no desenvolvimento da região e do país. O mês em que a instituição assinala o seu 39.º aniversário ficou já marcado pelo reconhecimento de nove unidades de investigação próprias ou em que participa (três classificadas de “Muito Bom” e as restantes com “Bom”), todas acreditadas e financiadas pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, nas áreas da sustentabilidade, agroalimentar, saúde, desporto, gestão, turismo, design, educação, tecnologia e inovação. Este resultado reforça o posicionamento do Politécnico na ciência aplicada e em redes nacionais de excelência, com impacto direto nas comunidades e no território. O 39.º aniversário será, por isso, ocasião para reconhecer o talento, o mérito e o empenho de toda a comunidade académica. O programa inclui a entrega do Prémio de Inovação Pedagógica, Bolsas de Mérito e Bolsas de Incentivo PRR Baits (sub-representação de género). Ao longo da tarde serão também entregues o Prémio de Melhor Classificação de Ingresso e os Prémios de Mérito a Estudantes, com o apoio de diversas entidades parceiras, como a Axis Viana Business & Spa, DomusVi Villa Carolina, Pingo Doce, Royal Canin, Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Noroeste, Ordem dos Engenheiros Técnicos, BorgWarner, AGEPOR, Cadem e Corticeira Amorim (Prémio Projeto Design Integrado). À semelhança do que já tem acontecido, a valorização do percurso profissional de quem contribui para o crescimento da instituição será também evidenciada com a entrega de Prémios de Reconhecimento de Carreira ao pessoal docente e não docente com 15, 25 e 35 anos de serviço, bem como a quem passou à condição de aposentado. A sessão solene contará com intervenções da presidente do Conselho Geral, Rosário Barros, do presidente do Politécnico de Viana do Castelo, Carlos Rodrigues, do presidente da Federação Académica do IPVC, Henrique Maciel, e do presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre. A abertura da cerimónia será da responsabilidade da Escola Profissional Artística do Alto Minho | ARTEAM e o encerramento contará com atuações da Hinoportuna, tuna académica do Politécnico de Viana do Castelo, e do Coro Académico do IPVC. A cerimónia de aniversário será também aproveitada para o presidente do Politécnico de Viana do Castelo felicitar publicamente todos os profissionais que contribuíram para o sucesso na avaliação das unidades de investigação. Trata-se de um marco histórico que legitima a estratégia científica da instituição e projeta o Politécnico para o próximo ciclo científico, no qual o investimento em recursos humanos qualificados, a internacionalização e os novos programas doutorais serão determinantes. PROGRAMA

No IPVC, o território é o novo manual de aprendizagem

A Semana Imersiva do PIP – Projeto de Inovação Pedagógica, desenvolvida no âmbito do PRR-Baits, envolveu estudantes e docentes de todas as escolas do IPVC em resposta a desafios reais da região. A segunda edição da iniciativa decorreu em Arcos de Valdevez e voltou a provar que a inovação no ensino começa no terreno. Fora da sala de aula, mas dentro da realidade. A segunda edição da Semana Imersiva do Politécnico de Viana do Castelo (IPVC), inserida no âmbito do PIP – Projeto de Inovação Pedagógica, define-se como uma mudança de paradigma no ensino superior. Desenvolvida no âmbito do PRR-Baits, esta iniciativa, única e pioneira a nível nacional e internacional, que juntou estudantes e docentes das seis Escolas Superiores do Politécnico de Viana do Castelo, para, em conjunto, trabalhar em respostas concretas a desafios da região, num processo rico e interdisciplinar. Através de uma abordagem baseada no design thinking, em ambientes colaborativos e com forte ligação a entidades externas, como empresas, associações e entidades autárquicas, os participantes mergulharam num autêntico “laboratório vivo” em Arcos de Valdevez, onde testaram soluções e criaram protótipos de soluções para desafios reais. O resultado? Projetos que ajudam a responder, por exemplo, ao desemprego entre pessoas com mais de 55 anos e formação superior, a uma necessidade de melhoria do marketing e a uma aposta mais vincada no marketing digital para promoção das atividades desenvolvidas no âmbito da recuperação e valorização do património material e imaterial da Porta do Mezio no Parque da Peneda-Gerês, estratégias de valorização de produtos locais como o Vinho Verde, entre muitos outros projetos e desafios lançados ao Politécnico de Viana do Castelo. “A semana imersiva tem um impacto muito, muito grande nos estudantes, nos professores e no território. Notámos um verdadeiro ‘boost’ de motivação. Os estudantes estavam fora da sala de aula, num terreno fértil de ideias, a comunicar com empresas, a receber inputs daquilo que estavam a apresentar. Queremos pessoas felizes a aprender. E vimos isso: estudantes felizes a aprender, professores felizes a ensinar. Esta semana imersiva só foi possível com a total colaboração do município dos Arcos de Valdevez, a quem agradecemos todo o apoio”, sublinha Ana Teresa Oliveira, pró-presidente do IPVC para a Inovação Pedagógica. Organizada de forma progressiva, a semana permitiu uma evolução constante dos projetos e das equipas. “Foi tudo pensado numa lógica de prototipagem, desenvolvimento de ideias e organização rigorosa das tarefas. Os estudantes viram as suas ideias ganharem forma, o que lhes deu ainda mais motivação para continuar”, refere Ana Teresa Oliveira. “Todas as equipas trabalharam imenso. Quando usavam o telemóvel, por exemplo, era para pesquisar, para construir. E isso é o que queremos: colocá-los felizes a aprender”, acrescenta a responsável. Com o envolvimento ativo dos parceiros locais, os estudantes puderam receber feedback dos trabalhos e das propostas apresentadas e avançam para a fase final de desenvolvimento dos projetos, com apresentação marcada para início de junho, momento em que também serão atribuídos prémios de reconhecimento e incentivo. O Politécnico de Viana do Castelo já prepara a próxima edição da Semana Imersiva, que irá decorrer no próximo ano letivo, tendo como palco mais um município do Alto Minho. Ana Teresa Oliveira diz ainda que este modelo está em análise, com o propósito de ser estudada a sua extensão para doutorandos e docentes do Politécnico, num reforço contínuo da transformação pedagógica. “A inovação pedagógica é transformar a forma como se ensina e aprende. E isso acontece quando criamos experiências de aprendizagem motivadoras. É isso que a Semana Imersiva faz”, conclui Ana Teresa Oliveira.
Atualizado em 16/05/2025

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