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Lista de notícias

IPVC recebe distinção pela primeira vez

A distinção foi atribuída pela primeira vez ao Politécnico de Viana do Castelo e pretende reconhecer o trabalho desenvolvido pela instituição na criação de condições que permitem aos estudantes conciliar o percurso académico com a prática desportiva, reforçando o compromisso com a formação integral dos estudantes. Atribuído pelo IPDJ no âmbito da Semana Europeia do Desporto, o Selo Estudante-Atleta destaca as boas práticas das instituições de ensino superior no apoio a estudantes que conciliam treino, competição e estudo. Na edição deste ano, a terceira deste prémio, o Politécnico de Viana do Castelo foi uma das duas instituições a receber o selo pela primeira vez, juntando-se a um grupo restrito de instituições de ensino superior que se afirmam como referência na promoção da carreira dupla. A candidatura do IPVC obteve 82 pontos, ultrapassando largamente os 70 exigidos. O resultado traduz o trabalho estratégico desenvolvido pela instituição, que inclui acompanhamento pedagógico, flexibilização curricular, regulamentação própria, parcerias com entidades desportivas e a existência de infraestruturas como o Centro Desportivo do IPVC e o Gabinete de Saúde e Bem-Estar. A iniciativa de entrega dos “Prémios de Mérito Desportivo” decorreu no Teatro Municipal de Matosinhos e o Selo Estudante-Atleta atribuído ao Politécnico de Viana do Castelo foi recebido pela vice-presidente do IPVC, Ana Sofia Rodrigues. “Esta distinção valida a nossa visão sobre o papel do desporto na formação integral dos estudantes. O IPVC tem feito uma aposta crescente na promoção do desporto, e do desporto inclusivo, de forma a garantir as oportunidades, o reconhecimento e as condições para que os estudantes possam alcançar o seu melhor dentro e fora das salas de aula”, afirma Ana Sofia Rodrigues. Mais de 60% dos estudantes-atletas representam a instituição Atualmente, o Politécnico de Viana do Castelo conta com mais de uma centena de estudantes que competem em nome da instituição, dos quais 44 beneficiam do Estatuto de Estudante-Atleta. Destes, 27 representaram oficialmente o IPVC em competições nacionais e internacionais, o que significa que mais de 60% dos estudantes-atletas competem em representação da instituição. O Selo Estudante-Atleta é válido por dois anos, até 2027, e pretende incentivar a criação de ambientes académicos mais inclusivos e flexíveis para os estudantes-atletas, assegurando também condições para o desenvolvimento pós-carreira desportiva e reforçando o desporto como uma dimensão essencial da educação superior.

Residência ESTG | IPVC e Câmara assinam protocolo

Já estão no terreno as obras da futura residência académica do Politécnico de Viana do Castelo, que ficará instalada no campus da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG-IPVC), junto à Praia Norte. O edifício, que será a maior residência do universo IPVC, com 400 camas, representa um investimento global de cerca de 18,9 milhões de euros, cofinanciado no âmbito do PRR, e conta com o apoio financeiro da autarquia de Viana do Castelo no valor de 745 mil euros, formalizado através de um protocolo de cooperação assinado na semana passada. Adjudicada ao consórcio formado pelas empresas Domingos da Silva Teixeira, S.A. e Cari Construtores, S.A., a empreitada da construção da residência da Praia Norte do Politécnico de Viana do Castelo já está em curso e é previsível que a sua construção fique concluída antes do início do próximo ano letivo, permitindo que os estudantes possam ocupar os quartos já no arranque do ano académico 2026/27. Com capacidade para 400 novas camas, distribuídas por 160 quartos duplos, 40 quartos individuais, 10 quartos adaptados para estudantes com mobilidade condicionada, 10 estúdios individuais e 10 estúdios duplos, todos com casa de banho privativa, a nova unidade irá permitir que o Politécnico de Viana do Castelo praticamente duplique a sua atual oferta de alojamento estudantil. A nova residência do IPVC traduz-se num investimento de 18,9 milhões de euros, cofinanciado pelo PRR e com o apoio da autarquia de Viana do Castelo no valor de 745 mil euros. Este apoio foi formalizado através de um protocolo de cooperação assinado há dias. O edifício incluirá ainda cantina e bar, espaço de saúde, área de fitness e diversos espaços de convívio e estudo, respondendo às necessidades académicas e sociais da comunidade estudantil. O presidente do IPVC, Carlos Rodrigues, diz que o equipamento em construção junto à Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG-IPVC) “não é apenas uma residência, é uma aposta clara na qualidade de vida dos estudantes.” O objetivo do IPVC é criar, prossegue Carlos Rodrigues, “um verdadeiro ambiente de bem-estar, segurança e integração” para quem escolhe o Politécnico de Viana do Castelo. “Este é um dos investimentos mais relevantes da história da instituição, que reforça a sua missão pública de garantir igualdade de oportunidades no acesso ao ensino superior”. Aquando da assinatura do protocolo de cooperação entre o IPVC e o município, Luís Nobre, presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, destacou o impacto do projeto não só para o concelho, mas para todo o distrito: “Mais do que um edifício, trata-se de um fator de atratividade e de desenvolvimento para o concelho, que se afirma cada vez mais como cidade universitária e de acolhimento de talento.” Com a conclusão desta nova infraestrutura, o IPVC passará a disponibilizar cerca de mil camas distribuídas por várias residências em Viana do Castelo, Valença, Melgaço, Ponte de Lima e Arcos de Valdevez, reforçando o compromisso da instituição com a coesão territorial e o combate às desigualdades no acesso ao ensino superior.  

Projeto do IPVC promove turismo sustentável

O projeto europeu FISATUR culminou esta segunda-feira de manhã em Viana do Castelo com a chegada dos 12 tripulantes à vela, após escalas em França e Espanha. A sessão “Turismo Marítimo e Comunidades Piscatórias: Perspetivas para o Futuro” marcou o encerramento de 28 meses de investigação, destacando a importância da cooperação transfronteiriça, a valorização do setor marítimo e a formação de novos agentes locais. Chegou ao fim, esta segunda-feira, o Trade Navigation Tour (TNT), a viagem à vela, levada a cabo no âmbito do projeto FISATUR, que passou por sete portos em França, Espanha e Portugal e incluiu, entre outras atividades, visitas a comunidades costeiras, workshops, sessões de partilha de experiências e de conhecimento e atividades escolares. A iniciativa marca praticamente o encerramento do FISATUR, projeto europeu que nasceu com o propósito de diversificar as atividades dos ecossistemas de pesca locais, partilhar boas práticas, mas também com a missão de promover e impulsionar novas soluções de desenvolvimento turístico sustentável relacionadas com a pesca, a aquacultura e o património marítimo. Ao longo de mais de dois anos de duração do FISATUR, foram conhecidos perto de quatro centenas de projetos ligados ao setor, muitos deles já implementados nos respetivos territórios e outros em fase de implementação, o que revela o carácter impactante, prático, real e envolvente do projeto. Já em terra firme, foram apresentadas, esta manhã, na Biblioteca Municipal de Viana do Castelo, as principais conclusões de um projeto inovador que juntou três territórios localizados na costa atlântica em torno de propósitos claros. Nesta sessão pública, Ana Sofia Rodrigues, vice-presidente do Politécnico de Viana do Castelo (IPVC), instituição coordenadora do FISATUR em Portugal, defendeu que o projeto europeu “permite às comunidades desenvolverem-se de forma sustentável, mantendo as pessoas nos seus territórios e promovendo oportunidades inovadoras ligadas ao mar.” Projetos implementados no território Já o presidente da CIM do Alto Minho, Manoel Batista, salientou a relevância do projeto para a região, defendendo que “o FISATUR cria um novo paradigma no turismo marítimo, integrando tradição e inovação, valorizando as comunidades piscatórias e reforçando a sustentabilidade económica e social do nosso litoral.” O FISATUR, rematou Manoel Batista, “é um projeto que representa muito mais do que uma simples iniciativa transfronteiriça. É a materialização de uma visão partilhada entre França, Espanha e Portugal, para a criação de um novo paradigma no turismo marítimo, onde a tradição piscatória se encontra com a inovação turística, gerando novas oportunidades económicas para as nossas unidades costeiras.” O presidente da CIM do Alto Minho rematou a sua intervenção, dizendo acreditar que “a interligação sustentável entre a pesca tradicional e as novas propostas de valor turístico pode ser um motor de desenvolvimento económico e social para toda a região.” Na apresentação dos principais resultados, Maria Caldeiro, diretora da FUNDAMAR, Fundação para a Pesca e Marisco, sublinhou a importância de dar continuidade às aprendizagens e as parcerias criadas através do projeto, reforçando a cooperação público-privada, a valorização do setor marítimo, a formação de novos ativos locais e a transferência de conhecimento. Entre os participantes portugueses na viagem de veleiro destaca-se “Preservação do Património Marítimo em Esposende”, projeto que venceu o FISATUR em Portugal e que combina restauro de embarcações tradicionais com tecnologia 3D e atividades educativas. O projeto, com a duração de 28 meses, desenvolveu-se em três fase: mapeamento de iniciativas existentes na região atlântica entre a Bretanha, em França, e a zona costeira do norte de Portugal (foram identificadas perto de 400 atividades ligadas ao setor); programa de incubação, com a seleção de dez projetos por país (França, Espanha e Portugal) para um programa de mentoria e formação; e a terceira fase, que chega agora a fim com o passeio à vela com os projetos vencedores saídos de cada território, com paragens ao longo do percurso, para uma série de atividades e networking. O FISATUR é cofinanciado pela União Europeia, através do Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos, das Pescas e da Aquicultura (FEMPA) e gerido pela Agência de Execução Europeia do Clima, das Infraestruturas e do Ambiente (CINEA). O veleiro com os 12 tripulantes deveria ter chegado a Viana do Castelo este domingo, mas a viagem sofreu alterações devido à Tempestade Gabrielle, tendo chegado apenas no dia de hoje. O FISATUR envolve seis parceiros de três países – o Politécnico de Viana do Castelo e a CIM do Alto Minho, em Portugal, a FUNDAMAR e o ICSEM, em Espanha (Galiza), e ainda L'Institut Agro Rennes-Angers e a Technopole Quimper-Cornouaille, em França (Bretanha).

FISATUR já navega pelo Atlântico

A rota à vela culmina em Viana do Castelo, após escalas em França e Espanha, dando palco a projetos portugueses de turismo marítimo sustentável. O Trade Navigation Tour representa um marco no projeto FISATUR, juntando inovação, tradição e sustentabilidade ao longo de duas semanas de viagem marítima e encontros em terra. A rota inclui oito paragens principais — de Concarneau (França) a Viana do Castelo (Portugal) — e visitas complementares a comunidades locais com forte ligação ao mar, como Esposende, Caminha, A Guarda ou San Cibrao. Com atividades que vão de showcookings com algas em França a experiências de apanha de bivalves na Galiza ou a eventos culturais em Portugal, o TNT pretende valorizar o património marítimo e impulsionar a cooperação entre pescas, aquacultura, turismo e inovação. A comitiva que segue na viagem inclui, entre outros, representantes das entidades que se destacaram no projeto. De Portugal seguem viagem elementos do projeto vencedor da convocatória FISATUR, assim como um outro participante: Preservação do Património Marítimo em Esposende: projeto liderado por Fernando Ferreira, diretor do Museu Marítimo de Esposende, que combina restauro de embarcações tradicionais com tecnologia 3D e atividades educativas. “A nossa missão é trazer à vida a história marítima da região, aproximando novas gerações das tradições locais e da cultura náutica”, explica. Oficina do Mar: projeto que tem como objetivo preservar e promover o património cultural marítimo através de workshops práticos, construção de embarcações tradicionais e atividades ao ar livre, dinâmicas e sustentáveis. Goretti Silva, docente e investigadora do IPVC, responsável, em Portugal, pelo FISATUR, explica que o projeto promove “a diversificação das atividades ligadas ao mar através de práticas de turismo sustentável que aumentam a resiliência das comunidades costeiras num contexto de grandes mudanças ambientais e sociais.” Destaques 17 a 30 de setembro de 2025 Paragens de barco: 7 portos visitados em França, Espanha e Portugal Visitas em terra: 8 comunidades costeiras Atividades: workshops, dias abertos, fóruns regionais, eventos regionais de turismo marítimo, sessões B2B, atividades escolares Objetivo: valorizar o turismo marítimo sustentável e reforçar a cooperação atlântica Acompanhe todas as informações sobre a viagem em www.fisatur.org ou no linkedin.
Atualizado em 07/10/2025

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