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Lista de notícias

Estudantes de Mecatrónica do IPVC finalistas do concurso nacional

Quatro estudante do curso de licenciatura em Engenharia Mecatrónica da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Politécnico de Viana do Castelo criaram uma paragem de autocarro que gera energia, rega plantas com água da chuva e promove o bem-estar urbano. O projeto é um dos finalistas do concurso nacional Escola da Energia | Universitários e vai agora ser apresentado em Lisboa como modelo de sustentabilidade criado no ensino superior. Uma paragem de autocarro que produz energia, rega plantas com água da chuva e convida à interação. O projeto de quatro estudantes do Politécnico de Viana do Castelo é agora um dos cinco finalistas do concurso nacional Escola da Energia | Universitários, promovido pela Fundação EDP. A equipa, composta pelas únicas quatro mulheres do 2.º ano do curso de licenciatura em Engenharia Mecatrónica da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG-IPVC), está pronta para levar esta solução sustentável a Lisboa e, quem sabe, ao mundo. A equipa vai participar no Bootcamp, que terá lugar sexta-feira, no MAAT Central – Museu da Eletricidade, em Lisboa. As estudantes deram expressão ao projeto “Energia de Propósito”, que propõe a requalificação das tradicionais paragens de autocarro através de uma solução sustentável, autónoma e interativa. A proposta alia tecnologia limpa, design funcional e consciência ambiental num espaço urbano pensado para a mobilidade, o descanso e a produção de energia. A estrutura inclui painéis solares, sistema de recolha de água da chuva para rega de suculentas, bicicleta geradora de energia e carregadores para dispositivos móveis, transformando o ponto de espera numa infraestrutura útil e energeticamente autossuficiente. O conceito prevê ainda música ambiente e informação em tempo real sobre horários e rotas de autocarros. As instituições de e ensino superior são desafiadas pela Fundação EDP a apresentarem soluções inovadoras para promover a sustentabilidade em comunidades reais. E foi isso que mais chamou a atenção de Edite Alves. “Há muito que tinha esta ideia na cabeça, mas ainda não tinha surgido a oportunidade certa. Quando vi o desafio da Fundação EDP, decidi concorrer sozinha, sem dizer a ninguém, e depois convidei as minhas colegas a juntarem-se a mim”, explica Edite Alves, de 47 anos, natural de Viana do Castelo, mãe de dois filhos, já diplomada de um CTeSP em Mecatrónica e agora no 2.º ano da licenciatura, tal como Rita Martins, do Porto. A equipa completa-se com Sofia Peixoto, também de Viana do Castelo, e Inês Pereira, de Valença. Além da inovação técnica e do impacto ambiental, o “Energia de Propósito” assume uma dimensão simbólica: as quatro estudantes são as únicas mulheres a frequentar o 2.º ano do curso de licenciatura em Engenharia Mecatrónica na Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Politécnico de Viana do Castelo, um dado que reforça o objetivo de quebrar estereótipos de género na área da engenharia e da tecnologia. “Somos quatro mulheres num curso ainda muito marcado pela presença masculina, mas esta experiência mostra que a engenharia é para todos”, acrescenta Edite Alves. “Não há cursos para homens ou para mulheres. Há ideias, há talento, há vontade de fazer diferente. E é isso que a nossa participação mostra.” O grupo vai apresentar o projeto já na próxima sexta-feira, em Lisboa, no evento final da Escola da Energia | Universitários, onde os cinco projetos vencedores serão publicamente partilhados e votados. Mais do que um protótipo, “Energia de Propósito” pretende ser uma proposta real para transformar o quotidiano das cidades. O objetivo das estudantes é apresentar o conceito a autarquias e outras entidades públicas, com vista à sua implementação em contexto urbano real. “Queremos que esta paragem sustentável saia do papel e melhore o quotidiano de comunidades reais. É esse o nosso propósito com energia”, conclui a estudante.

IPVC, Marinha e Autarquia juntos para impulsionar economia azul

O mar é um desígnio coletivo, e Viana do Castelo assume-se como ponto de convergência entre ciência, inovação e defesa. A sessão de abertura do colóquio “O Mar: Tradições e Desafios” revelou uma vontade partilhada de transformar a região num polo de excelência da economia azul, com a criação do SUSTEMARE e o compromisso da Marinha em apoiar uma nova zona livre tecnológica liderada pelo IPVC. A economia azul e a cooperação institucional marcaram a sessão de abertura do colóquio “O Mar: Tradições e Desafios”, que decorre esta sexta-feira na Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Politécnico de Viana do Castelo (ESTG-IPVC). A iniciativa, que decorre no âmbito do Blue Design Alliance (BDA), financiado pelo PRR, insere-se nas comemorações do Dia da Marinha 2025 e juntou, na sessão de abertura, o presidente do Politécnico de Viana do Castelo, Carlos Rodrigues, o presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, e o chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante Jorge Nobre de Sousa. Num encontro marcado pela convergência estratégica entre conhecimento, território e mar, os três intervenientes destacaram a importância de alianças duradouras para responder aos desafios de um setor em profunda transformação. O presidente do IPVC aproveitou a presença de dezenas de entidades parceiras em questões da economia azul para anunciar que está em fase final de constituição o Centro de Transferência de Tecnologia em Economia e Energias do Mar – SUSTEMARE, uma entidade sem fins lucrativos que pretende colocar a ciência ao serviço do setor empresarial ligado à economia azul e que conta como outras instituições de ensino superior, assim como outras entidades. O novo centro será formalizado no próximo mês de junho e tem como objetivo promover a transferência de conhecimento da academia para as empresas, o desenvolvimento de novas competências e a capacitação para a inovação sustentável. Durante a sessão, o chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante Jorge Nobre de Sousa, manifestou a total disponibilidade da Marinha Portuguesa para apoiar o projeto e colaborar na implementação de uma Zona Livre Tecnológica na região, à semelhança da que já existe em Sines. “Assaltaram-me várias oportunidades ao ouvir o presidente do Politécnico de Viana do Castelo. A Marinha Portuguesa está inteiramente disponível para colaborar no vosso projeto. Temos experiência na implementação de Zonas Livres Tecnológicas, como em Sines, e estamos prontos para partilhar esse conhecimento com Viana do Castelo”, declarou o Almirante, sublinhando a confiança nos parceiros locais. “Aqui encontramos instituições com visão de longo prazo e projetos com ambição. A Marinha Portuguesa estará cada vez mais associada a Viana do Castelo.” O presidente do Politécnico de Viana do Castelo referiu-se ainda ao SUSTEMARE como elemento central de uma estratégia para o mar assente na inovação, na formação e na articulação com o tecido empresarial. “Trata-se de um centro de transferência de tecnologia para a economia e energias do mar que vai permitir às empresas aceder a inovação e conhecimento aplicado. É um compromisso claro com a criação de competências, com o desenvolvimento sustentável e com o reforço da competitividade do Alto Minho.” Também o presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, falou da importância do trabalho em rede e da convergência de estratégias para o desenvolvimento da economia do mar. “O Politécnico de Viana do Castelo é absolutamente fundamental no papel que desempenhamos como agentes de desenvolvimento do território. A Marinha, que agora se junta como parceiro, traz-nos uma nova escala de ambição e oportunidade. Estamos a construir uma estratégia sólida para o mar, com base na inovação e na sustentabilidade.” O colóquio, promovido pela Academia de Marinha e pelo IPVC, integra as comemorações do Dia da Marinha 2025 e está enquadrado no projeto PRR Blue Design Alliance, reunindo investigadores, especialistas e decisores num debate sobre o passado, o presente e os grandes desafios do mar. Ao longo do dia, os painéis abordam temas como a importância das novas tecnologias, a preservação dos ecossistemas marinhos e o papel das instituições no reforço da soberania e da sustentabilidade oceânica. A iniciativa encerra com uma visita ao Navio Gil Eannes, símbolo da tradição marítima de Viana do Castelo, e com uma atuação do Quinteto Clássico da Banda da Armada. Galeria de fotografias: https://flic.kr/s/aHBqjCetjP

39 anos com visão clara e raízes no território

No 39.º aniversário do Politécnico de Viana do Castelo, Carlos Rodrigues reiterou a ambição de transformar a instituição, alicerçada numa visão centrada nas pessoas. Rosário Barros, presidente do Conselho Geral, descreveu o IPVC como “um motor de justiça social, de mobilidade e de reconhecimento”. Também presente, o vice-presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Manuel Vitorino, sublinhou o papel estratégico do Politécnico no território e o impacto positivo que exerce na vida de “milhares de estudantes e das suas famílias”. Nos discursos da sessão, Henrique Maciel, presidente da Federação Académica, reforçou o apelo a uma academia cada vez mais participativa. O futuro foi palavra de ordem numa cerimónia que também distinguiu o mérito e o compromisso de quem o constrói todos os dias.  A celebração dos 39 anos do Politécnico de Viana do Castelo fez do presente uma afirmação clara de mudança e do futuro um compromisso partilhado. Na sessão solene desta quinta-feira, marcada por intervenções que cruzaram ambição, responsabilidade e visão estratégica, a instituição reforçou o papel transformador que quer continuar a assumir no território e no ensino superior. O presidente do IPVC, Carlos Rodrigues, destacou a “transformação profunda” e o caminho sólido que a instituição tem vivido nos últimos anos, apontando o olhar para o futuro com confiança, compromisso e ambição. “Celebramos 39 anos de um percurso que honra o passado, transforma o presente e prepara o futuro com responsabilidade. Vivemos uma mudança estrutural e cultural que não se mede apenas em números, mas sim na forma como ensinamos, investigamos e nos relacionamos com a sociedade”, afirmou Carlos Rodrigues na sessão comemorativa, que decorreu no Auditório Professor Lima de Carvalho, no Serviços Centrais e de Apoio à Presidência do IPVC. Num discurso centrado em resultados e visão estratégica, o presidente do Politécnico de Viana do Castelo sublinhou a aposta na qualidade pedagógica, na investigação aplicada, na internacionalização e na sustentabilidade. Deu como exemplo a criação da SUNRISE, universidade europeia na qual o IPVC está integrado, a criação do centro EPIC – Excelência Pedagógica e Inovação em Cocriação, a aposta nas novas tecnologias em ambiente académico e os mais de 450 artigos científicos publicados só em 2024. “Somos hoje um Politécnico mais digital, mais sustentável e mais global. Mas o mais importante é que somos uma instituição mais humana, centrada nas pessoas. É nas pessoas que está a força do que fazemos”, frisou Carlos Rodrigues. Também a ligação ao território mereceu destaque no discurso do presidente do IPVC, que aproveitou o momento de celebração do 39.º aniversário da instituição para fazer um balanço do atual meio mandato já cumprido. Carlos Rodrigues reafirmou o compromisso do IPVC com o Alto Minho e as suas comunidades, garantindo que a missão do Politécnico de Viana do Castelo continuará a ser servir a região com conhecimento, inovação e inclusão. “Um ativo com voz, visão e propostas” | afirma a presidente do Conselho Geral do IPVC, Rosário Barros Na abertura da cerimónia, Rosário Barros, presidente do Conselho Geral, aproveitou a sua última intervenção no cargo para elogiar a evolução da instituição e o seu impacto transformador: “Este é um espaço de conhecimento e liberdade, mas também de construção coletiva. Temos a responsabilidade de continuar a ser um ativo com voz, com visão e com propostas.” Apelou ainda ao reforço do envolvimento da comunidade académica nas decisões estratégicas e sublinhou o papel do Politécnico na promoção da coesão territorial e do progresso social. “Os valores que sustentam esta casa permanecem: a integridade, a qualidade, a inclusão, a responsabilidade social, a proximidade com o território e o compromisso com o futuro.” Rosário Barros encerrou dizendo que o IPVC continua a ser “um motor de justiça social, de mobilidade, de reconhecimento e de democracia.” “O maior contributo do IPVC é o impacto gerado em cada aluno e nas suas famílias” | destaca o vice-presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Manuel Vitorino Por sua vez, o vice-presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Manuel Vitorino, deixou palavras de reconhecimento ao trabalho desenvolvido pelo IPVC ao longo de quase quatro décadas: “Nestes momentos de celebração reconhecemos o lastro feito e perspetivamos o que pretendemos para o futuro. O IPVC mantém um compromisso com a educação de qualidade, atento aos desafios do mercado de trabalho, da comunidade, da região, do país e do mundo. A aposta na inovação, na investigação nas diferentes áreas do conhecimento é um desiderato importante. É urgente continuar a acrescentar valor no território e o Politécnico tem sido um motor de desenvolvimento para toda a região. Destacando a “relação de confiança” entre o município e a instituição, Manuel Vitorino reforçou o papel do IPVC como agente ativo na inovação regional. “O maior contributo do IPVC é o impacto gerado em cada aluno, nas suas famílias, nos contributos tangíveis e intangíveis para o projeto pessoal de vida de cada estudante que tem passado pelo IPVC, naturalmente aumentando as possibilidades de acesso ao mercado de trabalho e a profissões mais qualificadas e, por isso, mais bem remuneradas.” “O IPVC é um espaço de crescimento e cidadania” | realça o presidente da Federação Académica do IPVC, Henrique Maciel Henrique Maciel, presidente da Federação Académica do IPVC, usou da palavra para representar os estudantes, descrevendo o Politécnico de Viana do Castelo como um espaço onde crescem competências e valores: “Aqui aprendemos, criamos laços e formamos a nossa visão do mundo. É um espaço de crescimento, mas também de cidadania.” Apelando à valorização da voz dos estudantes nos processos decisivos, agradeceu o esforço coletivo da comunidade educativa. “Sabemos que o futuro do ensino superior exige diálogo, visão estratégica e trabalho colaborativo. E é por isso que a Federação Académica reforça a sua total disponibilidade para continuar a ser parte ativa deste percurso com espírito crítico, mas sempre construtivo, com ambição, mas com responsabilidade.” Prémio de Melhor Classificação de Ingresso, Prémios de Mérito a Estudantes e Prémios de Reconhecimento de Carreira A cerimónia de aniversário encerrou com a atribuição dos Prémios de Inovação Pedagógica, Bolsas de Mérito, Bolas de Incentivo PRR Baits  sub-representação de género, Prémio da Melhor Classificação de Ingresso, Prémios de Mérito a Estudantes da Instituição – Prémio Axis Viana Business & Spa, Prémio DomusVi Villa Carolina, Prémio Pingo Doce, Prémio Royal Canin, Prémio Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Noroeste, Prémio Ordem dos Engenheiros Técnicos, Prémio BorgWarner, Prémio AGEPOR, Prémio Cadem e Prémio Corticeira Amorim. Foram também entregues Prémios de Reconhecimento de Carreira a pessoal docente e não docente com 15, 25 e 35 anos de serviço, assim como aos aposentados. O dia ficou preenchido com a atuação da Hinoportuna, a Tuna Académica do IPVC, e do Coro Académico, que é maioritariamente constituído por elementos da Academia Sénior do IPVC, que cantou os parabéns à instituição. Galeria de fotografias AQUI

CISAS promove ciclo de webinars

O CISAS promove ciclo de webinars centro de investigação CISAS organiza, durante o mês de maio, três webinars que pretendem dar visibilidade ao trabalho de investigação desenvolvido pelos seus doutorandos, apresentar ferramentas de tratamento e comunicação de dados, e divulgar os resultados de projetos de investigação em curso. A Unidade de Investigação do Politécnico de Viana do Castelo CISAS – Center for Research and Development in Agrifood Systems and Sustainability promove um ciclo de três webinars ao longo deste mês, no âmbito da iniciativa Meeting CISAS 2025 – Looking Forward. As iniciativas irão decorrer online e obrigam a inscrição. O primeiro webinar decorre já esta quarta-feira, 14 de maio, entre as 15h e as 17h, e será dedicado à apresentação dos trabalhos de investigação em curso por parte dos estudantes de doutoramento da Unidade de Investigação. A sessão permite conhecer de perto os temas de investigação emergentes no CISAS e o percurso dos jovens investigadores ligados ao centro. Segue-se, no dia 21 de maio, também entre as 15h e as 17h, o segundo webinar, focado em ferramentas de investigação, com destaque para metodologias de tratamento e comunicação de dados científicos. Esta sessão visa partilhar boas práticas e ferramentas úteis tanto para investigadores em início de carreira como para profissionais mais experientes. O ciclo encerra no dia 28 de maio com o terceiro webinar, no mesmo horário, centrado na apresentação de resultados de projetos de investigação e desenvolvimento em curso no CISAS. Será uma oportunidade para conhecer o impacto real das iniciativas promovidas pelo centro nas áreas da sustentabilidade, agroalimentar e inovação territorial. A iniciativa Meeting CISAS 2025 – Looking Forward tem como objetivo reforçar a visibilidade científica do centro, fomentar a partilha de conhecimento entre investigadores e divulgar junto da comunidade académica e científica os avanços gerados pela investigação aplicada que o CISAS promove.
Atualizado em 20/05/2025

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