Provas Públicas M-EA: Ana Rita Mendes Marques

No próximo dia 21 de julho de 2025, terão lugar as provas públicas de defesa do Mestrado em Engenharia Alimentar ministrado na Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (ESTG-IPVC).
Estas provas públicas serão realizadas no Anfiteatro 1.2 da ESTG-IPVC.
| Estudante:
Ana Rita Mendes Marques
| Título do relatório de Estágio:
“Revisão do Sistema HACCP na Empresa Smartcake – Indústria de Pastelaria e Padaria, Lda."
|Júri:
Presidente: Doutora Maria Manuela de Lemos Vaz Velho, Professora Coordenadora do Instituto Politécnico de Viana do Castelo
Vogal: Doutora Marlene Alexandra da Silva Lopes, Investigadora Auxiliar do Centro de Engenharia Biológica da Universidade do Minho (Arguente)
Vogal: Doutora Rita Isabel Couto Pinheiro, Professora Adjuntado Instituto Politécnico de Viana do Castelo (Orientadora)
|Hora: 14h00
A comunidade académica está convidada a assistir.
RESUMO
A segurança alimentar constitui um pilar essencial na indústria alimentar, garantindo a proteção da saúde pública, o cumprimento da legislação em vigor e a confiança dos consumidores. A crescente complexidade das cadeias de produção e a globalização dos mercados exigem sistemas preventivos robustos e eficazes. Entre estes, o sistema Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controlo (HACCP- Hazard Analysis and Critical Control Points) destaca-se como a principal ferramenta internacionalmente reconhecida para a identificação, avaliação e controlo de perigos significativos.
O trabalho de estágio teve como finalidade a revisão aprofundada do sistema HACCP da empresa Smartcake – Indústria de Pastelaria e Padaria, Lda., com vista a reforçar a segurança dos produtos fabricados e preparar a empresa para futuras auditorias e certificação. A abordagem metodológica seguiu os princípios de Higiene e Segurança Alimentar do Codex Alimentarius, envolvendo a análise de perigos, verificação de Pontos Críticos de Controlo (PCC), avaliação de medidas corretivas e reformulação de documentos operacionais.
Foram realizados vários contributos práticos, entre os quais se destacam: a revisão das medidas de controlo da fase de expedição, a reformulação dos planos de higienização, a implementação de um controlo metrológico interno com critérios de rejeição definidos, a introdução de uma verificação sistemática da rotulagem e a elaboração de Instruções de Trabalho para padronizar operações críticas, como a limpeza dos fornos, a desinfeção de vegetais e o controlo pós-cozedura. Estas ações resultaram em melhorias visíveis na rastreabilidade, na consistência dos registos operacionais e na redução de não conformidades, com impacto direto na qualidade dos produtos e na resposta da empresa às exigências legais e de mercado.
Este estudo demonstra que a revisão contínua e estruturada do sistema HACCP, aliada à padronização de procedimentos e ao envolvimento das equipas operacionais, constitui uma base sólida para a produção de alimentos seguros e para o fortalecimento da cultura de segurança alimentar na organização.
PALAVRAS-CHAVE: Sistema HACCP; Segurança Alimentar; Indústria de Pastelaria; Melhoria Contínua.