Provas Públicas M-EA: Joana Brandão Loureiro Ferreira

No próximo dia 22 de julho de 2025, terão lugar as provas públicas de defesa do Mestrado em Engenharia Alimentar ministrado na Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (ESTG-IPVC).
Estas provas públicas serão realizadas no Anfiteatro 1.2 da ESTG-IPVC.
| Estudante:
Joana Brandão Loureiro Ferreira
| Título do relatório de Estágio:
“Mapeamento e monitorização de ambientes alimentares no Norte de Portugal"
|Júri:
Presidente: Doutora Preciosa de Jesus da Costa Pires, Professora Coordenadora do Instituto Politécnico de Viana do Castelo
Vogal: Doutora Carla Cristina da Silva Gonçalves, Professora Auxiliar da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (Arguente)
Vogal: Doutora Maria Manuela de Lemos Vaz Velho, Professora Coordenadora do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (Orientadora)
|Hora: 14h30
A comunidade académica está convidada a assistir.
RESUMO
A crescente valorização das políticas alimentares como instrumentos para promover a saúde pública, a sustentabilidade ambiental e a justiça social têm impulsionado a sua adoção em diversos territórios. No entanto, na Região Norte de Portugal, persistem lacunas quanto à compreensão da configuração, implementação e eficácia dessas políticas em contextos locais e regionais. Este estudo, de natureza qualitativa e exploratória, articula dois eixos de análise complementares: (1) o mapeamento sistemático das políticas alimentares existentes no Norte de Portugal, através da identificação das suas estratégias, metas, áreas de atuação e grau de institucionalização; e (2) a análise das perceções de diferentes partes interessadas — incluindo governos locais, setor privado, academia e sociedade civil — sobre os desafios, obstáculos e oportunidades na implementação dessas políticas. Os resultados revelam avanços significativos em iniciativas locais voltadas à alimentação saudável e sustentável, mas também evidenciam fragilidades na articulação entre setores, escassez de recursos, ausência de mecanismos robustos de monitorização e dificuldades na consolidação de estratégias participativas. Conclui-se que a eficácia das políticas alimentares depende fortemente de uma governança intersetorial, colaborativa e adaptada às especificidades territoriais, recomendando-se o fortalecimento de redes locais, instrumentos de avaliação contínua e maior envolvimento dos atores sociais no desenho e implementação das políticas.
PALAVRAS-CHAVE: Políticas alimentares; Sustentabilidade; Governança local; Participação social; Sistemas alimentares territoriais; Saúde pública.