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Lista de notícias

Projetos pedagógicos com impacto social na comunidade

Foram apresentados os projetos vencedores da 2.ª edição dos Prémios Escola Inclusiva – Aprendizagem em Serviço, uma iniciativa institucional do Politécnico de Viana do Castelo que, ao longo de uma década, tem desafiado estudantes e docentes a desenvolverem soluções reais para problemas concretos da sociedade. Com uma década de existência, o projeto institucional de Aprendizagem em Serviço (ApS) do Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) continua a afirmar-se como um motor de inovação pedagógica com impacto social. A segunda edição dos Prémios Escola Inclusiva – Projetos de Aprendizagem em Serviço, referentes ao ano letivo 2023/24, distinguiu três projetos, selecionados entre cerca de 30 propostas, envolvendo mais de 240 estudantes, 22 docentes e 20 entidades parceiras. O 1.º lugar foi atribuído ao projeto “Trilho por terras de Refoios”, coordenado pela docente Joana Nogueira, e que propôs a criação de um percurso pedestre circular com cerca de 7,5 km, com início e fim na Escola Superior Agrária (ESA-IPVC), em Ponte de Lima. Realizado em colaboração com a Junta de Freguesia de Refoios do Lima, o projeto pretende valorizar caminhos rurais já existentes, promovendo a mobilidade suave, o turismo de natureza e o reencontro da comunidade com o território. Projeto vencedor quer valorizar o património local, natural e cultural Colocar “Trilho por terras de Refoios” em prática levou dois anos letivos e envolveu mais de 30 estudantes do CTeSP em Turismo Rural e de Natureza e do curso de licenciatura em Engenharia do Ambiente e Geoinformática, ambas formações da Escola Superior Agrária do Politécnico de Viana do Castelo. “Queríamos dar uma nova vida a trilhos que já existem, sem abrir novos caminhos, respeitando a sustentabilidade e valorizando o património local, natural e cultural”, explicou Joana Nogueira, na passada sexta-feira, durante a apresentação pública dos projetos vencedores do ano letivo 2023/24, que decorreu na Escola Superior de Educação (ESE-IPVC). Além de promover o próprio trilho, o projeto permitiu ainda dar visibilidade ao turismo rural e a espaços gastronómicos, enquanto “reconectou” e permitiu que a comunidade “redescobrisse” o território. “É através de projetos assim que os estudantes associam a teoria com a prática, deixando algo que vai para além da sua passagem pela Escola.” Refood, como desenvolver um projeto que permita angariar voluntários e novos parceiros O 2.º lugar foi atribuído ao projeto “Conteúdo com impacto: Refood Viana Online”, coordenado pela docente Carla Rocha. Desenvolvido por estudantes do 2.º ano do CTeSP em Marketing Digital e E-Commerce, da Escola Superior de Ciências Empresariais (ESCE-IPVC), o projeto teve como objetivo apoiar a delegação de Viana do Castelo da instituição Refood na criação de uma estratégia de marketing digital e no desenvolvimento de conteúdos capazes de aumentar a sua visibilidade, atrair novos voluntários e mais parceiros, e comunicar de forma eficaz a sua missão. “Este foi um projeto que teve impacto tanto nos estudantes como na própria instituição, reforçando a ligação entre a comunicação digital e o voluntariado. Foi fantástico ver como os estudantes se envolveram. Tudo foi enquadrado em conteúdos pedagógicos e percebemos que este género de projetos desafia efetivamente os estudantes, e permitem-lhes adquirir ferramentas diferenciadoras. Acredito que são projetos que os marca positivamente”, sublinha Carla Rocha. “Recriar” o espírito de Natal junto das crianças institucionalizadas da Associação Ajuda de Berço A fechar o pódio, o 3.º lugar distinguiu o projeto “Natal feliz: sorrisos que aquecem”, uma iniciativa que envolveu sete estudantes do curso de licenciatura em Educação Básica, da Escola Superior de Educação (ESE-IPVC), no âmbito da unidade curricular de Artes, Pedagogia e Cidadania Crítica. Com coordenação das docentes Adalgisa Pontes e Linda Saraiva, o projeto foi desenvolvido junto da Associação Ajuda de Berço e incluiu 24 atividades temáticas, com jogos, danças e dinâmicas em torno do Natal. “Foi uma experiência transformadora. Trabalhámos com crianças institucionalizadas que, muitas vezes, não vivenciam esta época como num ambiente familiar. Procurámos proporcionar momentos de alegria e partilha, com impacto tanto para elas como para nós”, partilhou Ariana Pinheiro, uma das estudantes envolvidas. A par de Ariana, o projeto foi desenvolvido por Diliana Oliveira, Mariana Barros, Ana Monteiro, Adriana Lopes, Soraia Rocha e Madalena Feio. Escola Inclusiva do IPVC envolve mais de 90 projetos e meia centena de parceiros Desde o seu início, o projeto de Aprendizagem em Serviço do IPVC já envolveu mais de 90 projetos, 80 docentes, 50 parceiros e mais de 920 estudantes, afirmando-se como uma referência no desenvolvimento de práticas pedagógicas baseadas em metodologias ativas e pela ligação à comunidade. Durante a apresentação pública dos projetos, realizada na passada sexta-feira, a vice-presidente do IPVC, Ana Sofia Rodrigues, destacou que este é um projeto de cocriação, “só possível com as entidades que se associaram ao IPVC”, e que representa um compromisso institucional com a formação de cidadãos conscientes, responsáveis e capazes de agir sobre os desafios concretos da sociedade. “É um modelo pedagógico enquadrado e multidisciplinar que permite aos estudantes aprender com o território, com as pessoas e com os problemas reais. Alguns projetos já estão implementados e outros estão prontos a sair para o terreno. Todos têm um denominador comum: o impacto positivo na comunidade e na formação de quem os desenvolve”, concluiu Ana Sofia Rodrigues. Poderá consultar todos os projetos da Escola Inclusiva em: AQUI

O futuro também se escolhe por experiência

Depois de uma semana imersiva de trabalho com empresas e entidades locais, em Arcos de Valdevez, chegou o momento de apresentação pública dos projetos do PIP – Projeto de Inovação Pedagógica do Politécnico de Viana do Castelo. O grande vencedor desta segunda edição foi o projeto MIX – Minho Immersive Experience, uma proposta inovadora que pretende ajudar os alunos do 9.º ano a fazer escolhas académicas mais conscientes, livres de estereótipos e baseadas em experiências reais. Muitos alunos do 9.º ano escolhem a sua área de estudos com base em pressões sociais ou estereótipos de género, sem conhecerem verdadeiramente as possibilidades do ensino profissional. Foi para responder a esta realidade que nasceu o projeto MIX – Minho Immersive Experience, vencedor da segunda edição Final Event, desenvolvido no âmbito do PIP – Projeto de Inovação Pedagógica do IPVC. Proposto por uma equipa multidisciplinar de estudantes do Politécnico de Viana do Castelo – Joana Martins, estudante do 2.º ano do curso de licenciatura em Engenharia da Computação Gráfica e Multimédia, Nicole Fernandes e Rafael Julião, ambos estudantes do 2.º ano do curso em Design do Produto, e ainda Inês Lemos, aluna do 3.º ano da licenciatura em Marketing e Comunicação Empresarial – o projeto consiste num evento imersivo de três dias, onde jovens do 9.º ano poderão explorar diferentes áreas profissionais através de workshops práticos, contacto direto com estudantes do ensino profissional e momentos de partilha genuína, dentro das escolas. “Atualmente, muitos alunos escolhem com base em ideias pré-concebidas. O MIX oferece uma experiência prática que os ajuda a decidir com mais consciência, com base em vivências reais”, explica Joana Martins, que acrescenta, ainda, que o projeto visa “orientar os alunos na escolha do seu futuro, valoriza o ensino profissional e combate estereótipos, beneficiando alunos, famílias e escolas.” Cocriação, criatividade e impacto regional O Final Event – Processo de Cocriação Pedagógica decorreu na Escola Superior Agrária (ESA-IPVC), reunindo elementos das oito equipas de estudantes que apresentaram os projetos desenvolvidos ao longo das últimas semanas perante um júri composto por representantes de empresas, instituições locais e responsáveis académicos. Ao longo de todo o processo, as equipas foram acompanhadas e orientadas por um grupo de docentes “facilitadores”: Jorge Teixeira, Sónia Dias, João Martins e Susana Mendes. Este evento surge na sequência da semana imersiva realizada no mês passado, em Arcos de Valdevez, onde os estudantes tiveram contacto direto com empresas e entidades, num ambiente de trabalho colaborativo. Agora, os projetos passaram da ideia à apresentação final. “É bom sentir o pulsar daquilo que é uma estratégia institucional assente numa pedagogia aberta ao mundo, num contexto de criação, criatividade e cocriação”, afirmou a vice-presidente do Politécnico de Viana do Castelo, Ana Sofia Rodrigues, durante a sessão de encerramento. “Esta cocriação só é possível com parceiros que acreditam e contribuem para transformar ideias em realidade. O IPVC é um parceiro estratégico para a região, e estes projetos mostram que estamos a contribuir para formar jovens preparados para enfrentar desafios concretos e reais”, acrescentou, agradecendo particularmente ao Município de Arcos de Valdevez e aos restantes parceiros envolvidos, pela entrega, partilha e apoio ao longo de todo o processo. Ana Sofia Rodrigues destacou ainda que todas estas dinâmicas são fundamentais para a missão do IPVC: formar cidadãos responsáveis, academicamente sólidos e profissionalmente capazes de responder às necessidades do mercado de trabalho. 2.º lugar: NextGen Innovators | Comunicação mais eficaz para atrair jovens e empresas O segundo lugar foi conquistado pelo grupo NextGen Innovators, que respondeu ao desafio “Como captar de forma eficaz a atenção dos jovens e empresas para participarem nas iniciativas da In.Cubo”. A equipa propôs uma solução focada na melhoria da comunicação institucional, expansão da divulgação e aplicação de uma estratégia de atualização contínua, capaz de aproximar os públicos-alvo à incubadora de inovação. A equipa multidisciplinar foi composta por Mariana Mota, do curso de licenciatura em Gestão e Organização Empresais (3.º ano), Mariana Sousa, do curso de licenciatura em Design de Ambientes (2.º ano), Diogo Conceição, do curso de Design do Produto (3.º ano) e Inês Ribeiro, da licenciatura em Engenharia Alimentar (1.º ano). Para os estudantes, o projeto foi uma oportunidade de cruzar conhecimentos, conhecer entidades relevantes da região e reforçar competências pessoais e profissionais. “Foi uma experiência enriquecedora, tanto pelo conhecimento adquirido como pelo contacto com diferentes áreas e entidades. E ainda nos divertimos muito”, partilha Mariana Mota. 3.º lugar: Mentes em Movimento | Aplicação para ligar jovens e empresas O grupo Mentes em Movimento garantiu o terceiro lugar com o projeto “Desenvolvimento Integral: Preparando Talentos para o Mercado de Trabalho”. A proposta centra-se numa aplicação digital que facilita a interação direta entre empresas e estudantes, promovendo o desenvolvimento de competências práticas e o contacto real com o mundo profissional. A aplicação permite que jovens em fase de formação se conectem com empresas disponíveis para estágios, mentorias ou experiências de curta duração, aproximando o contexto académico das necessidades do mercado de trabalho. A equipa foi composta por Fátima Torres, estudante do 1.º ano do curso de licenciatura em Engenharia Alimentar, Sara Brito, do curso em Design de Produto (1.º ano) e Marisa Brito, do curso de Gestão (2.º ano). Fátima Torres destaca a aprendizagem prática, o contacto com novas tecnologias e a oportunidade de conhecer diferentes setores como as mais-valias do projeto. “Tivemos contacto direto com empresas, aprendemos a trabalhar com ferramentas novas e desenvolvemos algo que sentimos que pode realmente ter impacto na nossa formação”, sublinharam as estudantes. O Final Event integra o PIP – Projeto de Inovação Pedagógica do Politécnico de Viana do Castelo é financiado pelo PRR – Plano de Recuperação e Resiliência, no âmbito da iniciativa IPVC-BAITS. Através da cocriação entre estudantes, docentes e entidades da região, o Politécnico de Viana do Castelo reforça o seu compromisso com uma pedagogia inovadora, orientada para os desafios reais da sociedade, promovendo o desenvolvimento de soluções transformadoras e preparando os seus estudantes para um futuro mais informado, criativo e colaborativo.

IPVC em simpósio sobre ciência, investigação e sustentabilidade

O Politécnico de Viana do Castelo continua a destacar-se como referência nacional e internacional no alinhamento do ensino superior com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Com políticas inovadoras de inclusão, igualdade de género, sucesso académico e bem-estar, e através de um modelo pedagógico adaptado às exigências de uma sociedade em transformação, o Politécnico de Viana do Castelo afirma-se como agente ativo de mudança, colocando as pessoas, o território e o planeta no centro da sua missão educativa. A presença do Politécnico de Viana do Castelo no 5.º Simpósio Mundial sobre Ciência e Investigação em Sustentabilidade, que reuniu em Lisboa perto de uma centena de investigadores de mais de uma vintena de países, espelha o reconhecimento internacional pelo trabalho que a instituição tem desenvolvido na promoção dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), definidos pela Agenda 2030 das Nações Unidas. Esta participação num conceituado encontro de especialistas evidencia, ainda, a aposta crescente do IPVC em formações especializadas, diferenciadas e alinhadas com as estratégias e necessidades de um mercado de trabalho em constante evolução, bem como de um público mais diversificado e tecnologicamente exigente. Para tal, o Politécnico de Viana do Castelo tem vindo a aplicar um modelo pedagógico inovador, que flexibiliza o currículo, explora novas metodologias de ensino – como o ensino à distância e o modelo híbrido – e valoriza as competências transversais e a imersão em contextos reais de trabalho. Compromisso com os ODS reconhecido internacionalmente Nos últimos anos, o IPVC tem consolidado uma estratégia transversal assente na sustentabilidade, promovendo políticas ativas de inclusão social, igualdade de oportunidades, inovação pedagógica e bem-estar da comunidade académica. O programa IPVConcilia é um dos exemplos mais emblemáticos dessa aposta institucional. Promove a conciliação entre a vida profissional, familiar e pessoal, integrando uma abordagem que valoriza o bem-estar como pilar do sucesso individual e coletivo. Este projeto reflete uma visão estratégica alargada, sendo o IPVC a primeira instituição de Ensino Superior em Portugal a assinar o Pacto de Conciliação. Paralelamente, o IPVC desenvolveu um Plano para a Igualdade, inserido no quadro dos ODS, estruturado em torno de três grandes dimensões: social, económica e ambiental. Um modelo pedagógico inovador e centrado nas pessoas O combate às desigualdades e à exclusão social materializa-se também em iniciativas como o projeto Com.Sigo + IPVC, centrado na promoção do sucesso académico e na prevenção do abandono escolar. Este programa integra ações de tutoria, apoio ao estudo e mentoria, fundamentais para a criação de ambientes de aprendizagem mais inclusivos, equitativos e tecnologicamente preparados. São uma prioridade estratégica da instituição. O Politécnico de Viana do Castelo tem igualmente vindo a reforçar o seu modelo pedagógico inovador, centrado na autonomia dos estudantes, na personalização dos percursos e na integração de competências para a sustentabilidade. Este modelo está diretamente alinhado com os ODS 4 (Educação de Qualidade), 5 (Igualdade de Género), 10 (Redução das Desigualdades) e 11 (Cidades e Comunidades Sustentáveis), entre outros. O IPVC procura atuar em diversas frentes e, inseridas nas políticas de apoio à comunidade académica, a instituição tem também em pleno funcionamento um Gabinete de Saúde e Bem-Estar, com consultas de Enfermagem, Psicologia, Nutrição ou Medicina Desportiva. Combate ao abandono e promoção do sucesso académico Neste contexto, a apresentação dos trabalhos de investigação desenvolvidos por elementos do IPVC no simpósio internacional reforça a pertinência e o alcance destas políticas. O estudo sobre o uso da inteligência artificial no mapeamento dos ODS nos cursos do IPVC, apresentado por Tiago Martins, coordenado pela vice-presidente da instituição, Ana Sofia Rodrigues, e com participação ainda de Márcia Amorim e Vasco Alves, é exemplo do esforço sistemático que tem sido feito para avaliar, ajustar e reforçar o contributo real do IPVC para a sustentabilidade global, com base em ciência aplicada, dados e inovação educacional. Foi ainda apresentada a Plataforma da Escola Inclusiva, uma ferramenta que apoia a gestão de projetos de responsabilidade social, nomeadamente Aprendizagem em Serviço e Voluntariado, alinhados com os ODS 4, 10 e 17 (Parcerias para o Desenvolvimento). Apresentada por Márcia Carvalho, coordenada por Ana Sofia Rodrigues e pelas pró-presidentes Ana Teresa Oliveira e Sara Paiva, e desenvolvida com a colaboração ainda de Leonardo Fernandes Magalhães, esta plataforma pretende contribuir para a melhoria contínua e para a gestão da qualidade dos projetos de cariz social desenvolvidos no seio da instituição. Mais do que cumprir metas, o Politécnico de Viana do Castelo está comprometido com a transformação profunda do ensino superior enquanto agente de mudança. E fá-lo com base em políticas concretas, uma comunidade comprometida e um modelo educativo que coloca as pessoas, o território e o planeta no centro das decisões. Organizado por entidades como a European School of Sustainability Science and Research (ESSSR), o Inter-University Sustainable Development Research Programme (IUSDRP) e a Universidade Aberta, o simpósio é um dos principais fóruns mundiais dedicados à ciência da sustentabilidade. Sob o tema “Sustainability Transition and Global Citizenship in the Digital Era: Innovations in Universities”, o evento promoveu a partilha de experiências sobre como as universidades estão a acelerar a implementação da Agenda 2030 das Nações Unidas.

Formações capacitam para setor das energias oceânicas

As novas formações microcredenciadas decorrem em regime online e pós-laboral, com candidaturas abertas e formações a decorrerem ao longo dos próximos meses. Os cursos de curta duração desenvolvem-se no âmbito do PRR-BDA e juntam-se à pós-graduação em Tecnologias em Energias Oceânicas, que o Politécnico de Viana do Castelo tem já em curso. As novas formações pretendem responder às necessidades de qualificação num setor estratégico para a indústria nacional. O Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) reforça a sua aposta na capacitação de profissionais para o setor das energias renováveis oceânicas, com o lançamento de seis novas formações microcredenciadas. Inseridas na estratégia do IPVC para o desenvolvimento de competências neste setor. Estas formações, que se desenvolvem com o apoio do Plano de Recuperação e Resiliência – PRR-IPVC-BDA, juntam-se à pós-graduação em Tecnologias em Energias Oceânicas e pretendem responder à crescente procura de quadros técnicos qualificados num dos setores com maior potencial de crescimento industrial à escala global. Só em Portugal estima-se um investimento de cerca de 40 mil milhões de euros nas próximas duas décadas. Com uma abordagem prática e orientada para a inovação, as formações são lecionadas em regime online e pós-laboral, oferecendo flexibilidade para profissionais em atividade ou estudantes em fase de especialização. Seis áreas-chave para a transição energética azul As formações microcredenciadas abordam temas estruturantes para a qualificação de recursos humanos que operam ou pretendem integrar o setor das energias oceânicas. O ciclo inclui: Sistemas Eletrotécnicos Offshore – Instalação, manutenção e operação de sistemas elétricos em ambiente marítimo. Sistemas de Energia Renovável Oceânica – Fundamentos e aplicações tecnológicas na produção energética a partir de fontes renováveis marinhas. Gestão de Ativos Offshore – Planeamento e otimização da operação de infraestruturas energéticas no mar. Hidrogénio e as Energias Oceânicas – Tecnologias emergentes de produção e integração de hidrogénio verde em sistemas energéticos offshore. Inovação e Certificação de Tecnologias Offshore – Normas, testes e processos de certificação aplicados ao desenvolvimento tecnológico em meio oceânico. Cultura de Segurança e Saúde em Meio Marítimo – Princípios, práticas e regulamentação para ambientes de trabalho seguros no setor offshore. Qualificação especializada com ligação à indústria As novas formações microcredenciadas estão alinhadas com os desafios económicos, ambientais e sociais das Energias Oceânicas e da Economia Azul, dotando os formandos de ferramentas práticas para se tornarem agentes de mudança. Com conteúdos adaptados às necessidades do mercado, o IPVC reafirma o seu papel como referência na formação especializada para o setor. Estas novas seis formações destacam-se, ainda, pela ligação próxima à indústria, pela abordagem multidisciplinar e pela orientação para competências técnicas aplicadas à instalação, operação e manutenção de sistemas energéticos no mar. Os cursos de curta duração serão lecionados por académicos e especialistas do setor. Com o apoio do PRR – Blue Design Alliance, os formandos que concluírem com sucesso a formação terão direito a uma bolsa correspondente ao valor da propina. Há ainda isenção de propina para elementos da comunidade IPVC (atuais e antigos estudantes de CTeSP, licenciatura ou mestrado, docentes e não docentes e investigadores). Mais informações sobre as formações microcredenciadas AQUI. Candidaturas online em: https://candidaturas.ipvc.pt/cssnet/page  

Mestre da ESE-IPVC distinguida a nível nacional

Inês Areia, mestre em Gerontologia Social pela Escola Superior de Educação do Politécnico de Viana do Castelo, foi distinguida com o Prémio Nacional de Investigação da Associação Promotora do Ensino para Cegos. A dissertação aborda, de forma inédita em Portugal, a antecipação do envelhecimento em adultos de meia-idade com deficiência visual.  “Antecipação do processo de envelhecimento de adultos de meia-idade com incapacidades sensoriais” é o nome da dissertação de Inês Areia, mestre em Gerontologia Social pela Escola Superior de Educação do Politécnico de Viana do Castelo, que lhe valeu uma distinção pela Associação Promotora do Ensino para Cegos (APEC). O estudo, de natureza qualitativa e com abordagem fenomenológica, procura compreender como adultos na meia-idade com incapacidades sensoriais vivem essa fase da vida e antecipam o envelhecimento. É, segundo a APEC, o primeiro trabalho académico em Portugal a focar-se nesta realidade. “Este tema toca-me pessoalmente. Eu própria vivo com uma incapacidade visual e quis, através da minha investigação, dar voz a outras pessoas com experiências semelhantes. Depois eu sempre gostei muito de pessoas em geral e perceber todo o ciclo de vida é algo que me fascina”, sublinha Inês Areia, natural de Esposende. Investigação pioneira no país centra-se na experiência pessoal e na empatia pelo outro Licenciada em Educação Social e Gerontológica e com mestrado em Gerontologia Social, ambos pela Escola Superior de Educação do Politécnico de Viana do Castelo, Inês Areia encontrou na ESE-IPVC o contexto ideal para aprofundar o seu olhar humanista e intervir socialmente com base no conhecimento científico. Mais do que um trabalho académico, a dissertação resulta da vivência e da sensibilidade da autora, que decidiu cruzar a sua história pessoal com o percurso académico. “Hoje o envelhecimento ainda é visto como uma ‘coisa má’ e quis perceber uma forma de as pessoas, num ciclo de vida muito particular, a última fase de vida, viverem de uma forma melhor”, dá nota ainda Inês Areia. O papel da formação do IPVC na transformação social A atribuição deste prémio nacional reforça o compromisso do Politécnico de Viana do Castelo com uma formação académica centrada nas pessoas, no território e na inclusão. A Escola Superior de Educação (ESSE-IPVC) tem-se destacado pelo investimento em áreas emergentes e socialmente relevantes, como a gerontologia, com uma abordagem pedagógica próxima, aplicada a contextos reais e com impacto direto na comunidade. “Olhar para o envelhecimento com mais empatia e menos estigma, sobretudo em pessoas com deficiência, foi um dos grandes objetivos deste trabalho”, acrescenta a jovem de 25 anos. Barreiras invisíveis: das conclusões à mudança Entre as principais conclusões da investigação, destaca-se a influência do meio envolvente na forma como se vive a meia-idade com deficiência ou algum outro tipo de incapacidade. O estudo identificou maiores dificuldades de inclusão e mobilidade em contextos rurais, bem como a persistência de preconceitos no mercado de trabalho, mesmo entre pessoas com elevados níveis de escolaridade. “Estas pessoas estão formadas e têm competências, mas continuam a sentir resistência por parte das entidades empregadoras. Eu própria vivi essas dificuldades ao tentar entrar no mercado.” Estas conclusões revelam, acrescenta Inês Areia, a importância de políticas inclusivas e de modelos de envelhecimento mais integradores. “Receber este prémio foi muito gratificante. É o reconhecimento de que vale a pena lutar por temas que ainda são pouco falados, mas que fazem toda a diferença para quem os vive todos os dias”, remata Inês Areia. A Associação Promotora do Ensino para Cegos (APEC) é uma IPSS que trabalha em prol dos direitos e inclusão de cerca de 35 mil pessoas cegas e 590 mil com baixa visão em Portugal, segundo dados da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia.
Atualizado em 09/06/2025

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