Skip to main content
Print Friendly, PDF & Email

43.º aniversário da ESE-IPVC

Data de publicação

09/11/2023

[:pt]

Em dia de aniversário, Carla Faria, diretora da ESE-IPVC, sublinhou que “mais do que formar do ponto de vista técnico, é fundamental privilegiar a compreensão, a crítica e a reflexão”. Desafios relacionados com a inovação pedagógica, com a consolidação do corpo docente, dos espaços e dos recursos humanos, assim como a internacionalização marcaram os discursos do 43.º aniversário da Escola Superior de Educação do Politécnico de Viana do Castelo, que reuniu, esta quinta-feira, a comunidade académica.

Educação e formação de professores, gerontologia, artes e tecnologias artísticas. São estes os três pilares que alicerçam a Escola Superior de Educação do Politécnico de Viana do Castelo. Uma instituição que celebrou, hoje, o seu 43.º aniversário, numa cerimónia que começou com um momento performativo, dinamizado pela comunidade académica.

Numa sessão carregada de simbolismo e homenagens, foram feitas análises às quatro décadas passadas e projetado o futuro de uma Escola comprometida com a “excelência da formação de profissionais”, que trabalha para o “desenvolvimento de investigação e inovação científica”, mas também uma instituição “capaz de catapultar para a outorga de doutoramentos” e, simultaneamente, “capaz de estimular os estudantes e futuros profissionais a encontrar soluções criativas e tecnológicas para os desafios da atualidade”, defendeu a vice-presidente do Politécnico de Viana do Castelo, Ana Paula Vale.

Definindo a Escola Superior de Educação do Politécnico de Viana do Castelo (ESE-IPVC) como um “farol de sabedoria, formação e investigação”, Ana Paula Vale continuou a olhar para o futuro e para o “enorme desafio” que a Escola tem enquanto entidade responsável pela formação de professores, homens e mulheres que terão um papel fundamental em toda uma sociedade. “Estes profissionais terão de ser capazes de encontrar formas inovadoras de transmitir conhecimento e competências, terão de ser capazes de saber lidar com problemas comportamentais e emocionais dos alunos e capazes de estar continuamente atualizados nas novas tecnologias educacionais”.

“Nós, docentes do ensino superior, temos de dar um salto significativo e trabalhar arduamente na inovação pedagógica e na mudança do paradigma educacional” | Ana Paula Vale, vice-presidente do IPVC

E porque o conhecimento, a inovação, a investigação, mas também a transformação social e o desenvolvimento educacional têm de caminhar lado a lado com o ensino superior e a missão dos docentes, a vice-presidente do Politécnico de Viana do Castelo falou de uma forma geral na classe docente, dizendo que esta terá de ser capaz de “dar um salto significativo e trabalhar arduamente na inovação pedagógica e na mudança do paradigma educacional, tendo em conta as novas tecnologias, a diversidade das necessidades dos nossos estudantes e as mudanças culturais e societais”.

São 43 anos guiados por um corpo docente altamente qualificado, que tem contribuído fortemente para a formação de profissionais comprometidos. E a confiança dos estudantes está comprovada no preenchimento total de vagas no Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior. Tratou-se de “um grande feito”, que demonstra o reconhecimento da qualidade do ensino oferecido pela Escola e o empenho dos seus docentes, colaboradores e estudantes”, mas também a confiança que estes alunos depositam na “na excelência académica” da ESE-IPVC.

Consolidação do corpo docente, dos espaços e dos recursos humanos | os desafios para a Escola Superior de Educação do Politécnico de Viana do Castelo

Em dia de celebração para a Escola Superior de Educação do Politécnico de Viana do Castelo, a sua diretora, Carla Faria, elencou os desafios de uma Escola que teve como missão, até então, a diferenciação e o crescimento. A consolidação do corpo docente é, agora, o primeiro desafio. Carla Faria assumiu esta missiva também como uma oportunidade “pela possibilidade de reforçar e capacitar o corpo docente nas áreas disciplinares nucleares da formação e a consequente renovação e capacitação das equipas docentes e das linhas de investigação”.

A consolidação dos espaços e dos recursos pedagógicos é outras das prioridades. A diretora da ESE-IPVC defendeu a “urgência” na construção de novos espaços e/ou requalificação de outros, de forma a acomodar as especificidades pedagógicas e técnicas de formação, em especial, das artes, mas também dos demais eixos.

“Mais do que formar do ponto de vista técnico, é fundamental privilegiar a compreensão, a crítica e a reflexão” | Carla Faria, diretora da ESE-IPVC

 Um outro desafio está relacionado com o novo modelo pedagógico do IPVC, assente na ideia de uma formação que tem de ir além da profissionalização, apostando numa “efetiva educação com um cariz de capacitação e empoderamento”. “Mais do que formar – continuou Carla Faria – do ponto de vista técnico, é fundamental privilegiar a compreensão, a crítica e a reflexão”.

A internacionalização, com o reforço das redes de colaboração académica e científica, com especial enfoque na região ibérica, mas também nos países lusófonos, através da mobilidade de estudantes, docentes e não docentes e da dupla titulação, assume-se como outro desafio para a Escola Superior de Educação do IPVC.

O desenvolvimento da investigação científica e da inovação nas três áreas fundamentais da Escola é outra prioridade elencada por Carla Faria. Para tal, referiu a diretora da ESE-IPVC, foi identificada a necessidade de fortalecer a constituição de equipas e linhas de investigação. “Acreditamos que, desta forma, é possível assegurar condições efetivas que sustentem a apresentação de candidaturas a financiamento externo, o desenvolvimento de projetos e a integração em redes nacionais e internacionais”. E a recente criação do polo do inED – Centro de Investigação e Inovação em Educação na Escola, em parceria com as Escolas Superiores do Porto e Coimbra, constituem “uma excelente oportunidade para a construção deste percurso”, rematou a diretora da ESE-IPVC, Carla Faria.

O dia de aniversário foi, efetivamente, dia de desafios. Também o vice-presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Manuel Vitorino, lançou um à ESE-IPVC: “A Escola deve ser um local que forma profissionais que sejam portadores de esperança num mundo de descrença e desânimo, de guerras e instabilidade”.

A concluir, a vice-presidente da Associação de Estudantes da ESE-IPVC, Mariana Pires, falou em nome de toda a comunidade académica, para dizer que é à Associação de Estudantes, enquanto entidade próxima destes que cabe defendê-los. “Vamos continuar a dar os nossos contributos para o melhoramento de toda a nossa Escola”, instituição que prima pela proximidade entre alunos e docentes.

Aniversário foi também dia de homenagens

A direção da Escola Superior de Educação do Politécnico de Viana do Castelo aproveitou a data festiva para homenagear a direção cessante, liderada por César Sá e Linda Saraiva, assim com os docentes Gonçalo Marques, que reforça a área do ensino da história, e Luciana Graça, que reforça a área da didática do português.

Foram também homenageados os estudantes com a melhor média a ingressar no presente ano letivo na ESE-IPVC: Maria do Vale Gomes (169,8 valores), em Educação Básica, Diane Moreira (175,1 valores), em Artes Plásticas e Tecnologias Artísticas, e Lucas Queissada (169,9 valores), em Artes e Cinema Digital.

Depois da atuação da VENTUNA – Tuna Académica da ESE-IPVC, o professor e investigador João José Cerqueira falou sobre “O que é aprender? Tópicos e neurociência da aprendizagem”. A encerrar, foram cantados os parabéns e serviço bolo festivo a toda a comunidade académica.

Aceda aqui à galeria de fotos: 43º Aniversário ESE - IPVC | Flickr

[:]

Atualizado em 09/11/2023