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Lista de notícias

Projetos pedagógicos com impacto social na comunidade

Foram apresentados os projetos vencedores da 2.ª edição dos Prémios Escola Inclusiva – Aprendizagem em Serviço, uma iniciativa institucional do Politécnico de Viana do Castelo que, ao longo de uma década, tem desafiado estudantes e docentes a desenvolverem soluções reais para problemas concretos da sociedade. Com uma década de existência, o projeto institucional de Aprendizagem em Serviço (ApS) do Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) continua a afirmar-se como um motor de inovação pedagógica com impacto social. A segunda edição dos Prémios Escola Inclusiva – Projetos de Aprendizagem em Serviço, referentes ao ano letivo 2023/24, distinguiu três projetos, selecionados entre cerca de 30 propostas, envolvendo mais de 240 estudantes, 22 docentes e 20 entidades parceiras. O 1.º lugar foi atribuído ao projeto “Trilho por terras de Refoios”, coordenado pela docente Joana Nogueira, e que propôs a criação de um percurso pedestre circular com cerca de 7,5 km, com início e fim na Escola Superior Agrária (ESA-IPVC), em Ponte de Lima. Realizado em colaboração com a Junta de Freguesia de Refoios do Lima, o projeto pretende valorizar caminhos rurais já existentes, promovendo a mobilidade suave, o turismo de natureza e o reencontro da comunidade com o território. Projeto vencedor quer valorizar o património local, natural e cultural Colocar “Trilho por terras de Refoios” em prática levou dois anos letivos e envolveu mais de 30 estudantes do CTeSP em Turismo Rural e de Natureza e do curso de licenciatura em Engenharia do Ambiente e Geoinformática, ambas formações da Escola Superior Agrária do Politécnico de Viana do Castelo. “Queríamos dar uma nova vida a trilhos que já existem, sem abrir novos caminhos, respeitando a sustentabilidade e valorizando o património local, natural e cultural”, explicou Joana Nogueira, na passada sexta-feira, durante a apresentação pública dos projetos vencedores do ano letivo 2023/24, que decorreu na Escola Superior de Educação (ESE-IPVC). Além de promover o próprio trilho, o projeto permitiu ainda dar visibilidade ao turismo rural e a espaços gastronómicos, enquanto “reconectou” e permitiu que a comunidade “redescobrisse” o território. “É através de projetos assim que os estudantes associam a teoria com a prática, deixando algo que vai para além da sua passagem pela Escola.” Refood, como desenvolver um projeto que permita angariar voluntários e novos parceiros O 2.º lugar foi atribuído ao projeto “Conteúdo com impacto: Refood Viana Online”, coordenado pela docente Carla Rocha. Desenvolvido por estudantes do 2.º ano do CTeSP em Marketing Digital e E-Commerce, da Escola Superior de Ciências Empresariais (ESCE-IPVC), o projeto teve como objetivo apoiar a delegação de Viana do Castelo da instituição Refood na criação de uma estratégia de marketing digital e no desenvolvimento de conteúdos capazes de aumentar a sua visibilidade, atrair novos voluntários e mais parceiros, e comunicar de forma eficaz a sua missão. “Este foi um projeto que teve impacto tanto nos estudantes como na própria instituição, reforçando a ligação entre a comunicação digital e o voluntariado. Foi fantástico ver como os estudantes se envolveram. Tudo foi enquadrado em conteúdos pedagógicos e percebemos que este género de projetos desafia efetivamente os estudantes, e permitem-lhes adquirir ferramentas diferenciadoras. Acredito que são projetos que os marca positivamente”, sublinha Carla Rocha. “Recriar” o espírito de Natal junto das crianças institucionalizadas da Associação Ajuda de Berço A fechar o pódio, o 3.º lugar distinguiu o projeto “Natal feliz: sorrisos que aquecem”, uma iniciativa que envolveu sete estudantes do curso de licenciatura em Educação Básica, da Escola Superior de Educação (ESE-IPVC), no âmbito da unidade curricular de Artes, Pedagogia e Cidadania Crítica. Com coordenação das docentes Adalgisa Pontes e Linda Saraiva, o projeto foi desenvolvido junto da Associação Ajuda de Berço e incluiu 24 atividades temáticas, com jogos, danças e dinâmicas em torno do Natal. “Foi uma experiência transformadora. Trabalhámos com crianças institucionalizadas que, muitas vezes, não vivenciam esta época como num ambiente familiar. Procurámos proporcionar momentos de alegria e partilha, com impacto tanto para elas como para nós”, partilhou Ariana Pinheiro, uma das estudantes envolvidas. A par de Ariana, o projeto foi desenvolvido por Diliana Oliveira, Mariana Barros, Ana Monteiro, Adriana Lopes, Soraia Rocha e Madalena Feio. Escola Inclusiva do IPVC envolve mais de 90 projetos e meia centena de parceiros Desde o seu início, o projeto de Aprendizagem em Serviço do IPVC já envolveu mais de 90 projetos, 80 docentes, 50 parceiros e mais de 920 estudantes, afirmando-se como uma referência no desenvolvimento de práticas pedagógicas baseadas em metodologias ativas e pela ligação à comunidade. Durante a apresentação pública dos projetos, realizada na passada sexta-feira, a vice-presidente do IPVC, Ana Sofia Rodrigues, destacou que este é um projeto de cocriação, “só possível com as entidades que se associaram ao IPVC”, e que representa um compromisso institucional com a formação de cidadãos conscientes, responsáveis e capazes de agir sobre os desafios concretos da sociedade. “É um modelo pedagógico enquadrado e multidisciplinar que permite aos estudantes aprender com o território, com as pessoas e com os problemas reais. Alguns projetos já estão implementados e outros estão prontos a sair para o terreno. Todos têm um denominador comum: o impacto positivo na comunidade e na formação de quem os desenvolve”, concluiu Ana Sofia Rodrigues. Poderá consultar todos os projetos da Escola Inclusiva em: AQUI

O futuro também se escolhe por experiência

Depois de uma semana imersiva de trabalho com empresas e entidades locais, em Arcos de Valdevez, chegou o momento de apresentação pública dos projetos do PIP – Projeto de Inovação Pedagógica do Politécnico de Viana do Castelo. O grande vencedor desta segunda edição foi o projeto MIX – Minho Immersive Experience, uma proposta inovadora que pretende ajudar os alunos do 9.º ano a fazer escolhas académicas mais conscientes, livres de estereótipos e baseadas em experiências reais. Muitos alunos do 9.º ano escolhem a sua área de estudos com base em pressões sociais ou estereótipos de género, sem conhecerem verdadeiramente as possibilidades do ensino profissional. Foi para responder a esta realidade que nasceu o projeto MIX – Minho Immersive Experience, vencedor da segunda edição Final Event, desenvolvido no âmbito do PIP – Projeto de Inovação Pedagógica do IPVC. Proposto por uma equipa multidisciplinar de estudantes do Politécnico de Viana do Castelo – Joana Martins, estudante do 2.º ano do curso de licenciatura em Engenharia da Computação Gráfica e Multimédia, Nicole Fernandes e Rafael Julião, ambos estudantes do 2.º ano do curso em Design do Produto, e ainda Inês Lemos, aluna do 3.º ano da licenciatura em Marketing e Comunicação Empresarial – o projeto consiste num evento imersivo de três dias, onde jovens do 9.º ano poderão explorar diferentes áreas profissionais através de workshops práticos, contacto direto com estudantes do ensino profissional e momentos de partilha genuína, dentro das escolas. “Atualmente, muitos alunos escolhem com base em ideias pré-concebidas. O MIX oferece uma experiência prática que os ajuda a decidir com mais consciência, com base em vivências reais”, explica Joana Martins, que acrescenta, ainda, que o projeto visa “orientar os alunos na escolha do seu futuro, valoriza o ensino profissional e combate estereótipos, beneficiando alunos, famílias e escolas.” Cocriação, criatividade e impacto regional O Final Event – Processo de Cocriação Pedagógica decorreu na Escola Superior Agrária (ESA-IPVC), reunindo elementos das oito equipas de estudantes que apresentaram os projetos desenvolvidos ao longo das últimas semanas perante um júri composto por representantes de empresas, instituições locais e responsáveis académicos. Ao longo de todo o processo, as equipas foram acompanhadas e orientadas por um grupo de docentes “facilitadores”: Jorge Teixeira, Sónia Dias, João Martins e Susana Mendes. Este evento surge na sequência da semana imersiva realizada no mês passado, em Arcos de Valdevez, onde os estudantes tiveram contacto direto com empresas e entidades, num ambiente de trabalho colaborativo. Agora, os projetos passaram da ideia à apresentação final. “É bom sentir o pulsar daquilo que é uma estratégia institucional assente numa pedagogia aberta ao mundo, num contexto de criação, criatividade e cocriação”, afirmou a vice-presidente do Politécnico de Viana do Castelo, Ana Sofia Rodrigues, durante a sessão de encerramento. “Esta cocriação só é possível com parceiros que acreditam e contribuem para transformar ideias em realidade. O IPVC é um parceiro estratégico para a região, e estes projetos mostram que estamos a contribuir para formar jovens preparados para enfrentar desafios concretos e reais”, acrescentou, agradecendo particularmente ao Município de Arcos de Valdevez e aos restantes parceiros envolvidos, pela entrega, partilha e apoio ao longo de todo o processo. Ana Sofia Rodrigues destacou ainda que todas estas dinâmicas são fundamentais para a missão do IPVC: formar cidadãos responsáveis, academicamente sólidos e profissionalmente capazes de responder às necessidades do mercado de trabalho. 2.º lugar: NextGen Innovators | Comunicação mais eficaz para atrair jovens e empresas O segundo lugar foi conquistado pelo grupo NextGen Innovators, que respondeu ao desafio “Como captar de forma eficaz a atenção dos jovens e empresas para participarem nas iniciativas da In.Cubo”. A equipa propôs uma solução focada na melhoria da comunicação institucional, expansão da divulgação e aplicação de uma estratégia de atualização contínua, capaz de aproximar os públicos-alvo à incubadora de inovação. A equipa multidisciplinar foi composta por Mariana Mota, do curso de licenciatura em Gestão e Organização Empresais (3.º ano), Mariana Sousa, do curso de licenciatura em Design de Ambientes (2.º ano), Diogo Conceição, do curso de Design do Produto (3.º ano) e Inês Ribeiro, da licenciatura em Engenharia Alimentar (1.º ano). Para os estudantes, o projeto foi uma oportunidade de cruzar conhecimentos, conhecer entidades relevantes da região e reforçar competências pessoais e profissionais. “Foi uma experiência enriquecedora, tanto pelo conhecimento adquirido como pelo contacto com diferentes áreas e entidades. E ainda nos divertimos muito”, partilha Mariana Mota. 3.º lugar: Mentes em Movimento | Aplicação para ligar jovens e empresas O grupo Mentes em Movimento garantiu o terceiro lugar com o projeto “Desenvolvimento Integral: Preparando Talentos para o Mercado de Trabalho”. A proposta centra-se numa aplicação digital que facilita a interação direta entre empresas e estudantes, promovendo o desenvolvimento de competências práticas e o contacto real com o mundo profissional. A aplicação permite que jovens em fase de formação se conectem com empresas disponíveis para estágios, mentorias ou experiências de curta duração, aproximando o contexto académico das necessidades do mercado de trabalho. A equipa foi composta por Fátima Torres, estudante do 1.º ano do curso de licenciatura em Engenharia Alimentar, Sara Brito, do curso em Design de Produto (1.º ano) e Marisa Brito, do curso de Gestão (2.º ano). Fátima Torres destaca a aprendizagem prática, o contacto com novas tecnologias e a oportunidade de conhecer diferentes setores como as mais-valias do projeto. “Tivemos contacto direto com empresas, aprendemos a trabalhar com ferramentas novas e desenvolvemos algo que sentimos que pode realmente ter impacto na nossa formação”, sublinharam as estudantes. O Final Event integra o PIP – Projeto de Inovação Pedagógica do Politécnico de Viana do Castelo é financiado pelo PRR – Plano de Recuperação e Resiliência, no âmbito da iniciativa IPVC-BAITS. Através da cocriação entre estudantes, docentes e entidades da região, o Politécnico de Viana do Castelo reforça o seu compromisso com uma pedagogia inovadora, orientada para os desafios reais da sociedade, promovendo o desenvolvimento de soluções transformadoras e preparando os seus estudantes para um futuro mais informado, criativo e colaborativo.

Estudantes da ESDL-IPVC campeãs nacionais de futebol pelo SC Braga

A formação prática, a ligação ao território e a proximidade com os docentes têm marcado os percursos académicos das duas estudantes da Escola Superior de Desporto e Lazer (ESDL-IPVC), que integram a equipa desportiva e técnica campeã nacional de futebol feminino em sub-19 pelo SC Braga. A paixão pelo desporto e a ambição por uma formação de referência fizeram com que as duas se cruzarem pelos corredores do IPVC e pelo mundo do futebol. Matilde Rocha, estudante do curso de licenciatura em Desporto e Lazer, e Diana Lopes, treinadora estagiária no âmbito do Mestrado em Treino Desportivo, integram a equipa de sub-19 do SC Braga que recentemente se sagrou campeã nacional. Na “colheita”, o SC Braga foi buscar também o treinador principal, Mário Dias, antigo aluno do Politécnico de Viana do Castelo, pelo curso em Ensino Básico – variante de Educação Física. Não se cruzaram todos na ESDL-IPVC, mas foi a Escola do Politécnico de Viana do Castelo que os colocou na mesma rota desportiva, ao prepará-los, em vertentes diferentes, para o desporto de alto rendimento. ESDL-IPVC, uma escola “diferente”, que se destaca pelo profissionalismo do corpo docente, a entreajuda e o contacto com profissionais de referência no desporto  Natural de Braga, com 23 anos, Diana Lopes concluiu a licenciatura em Desporto e Lazer e está atualmente a terminar o mestrado em Treino Desportivo. O percurso que tem feito ao longo dos últimos cinco anos na Escola Superior de Desporto e Lazer do Politécnico de Viana do Castelo tem sido decisivo na sua evolução enquanto pessoa e treinadora: “A formação que tive foi fundamental para o meu crescimento como profissional, mas o impacto foi muito mais do que meramente académico. É uma escola diferente: toda a gente se conhece, há uma entreajuda enorme e, por estarmos todos um bocadinho deslocados, criam-se ligações fortes, tanto entre colegas como com os docentes. Ao longo do percurso, tive contacto com profissionais de referência no desporto, que contribuíram muito para a minha formação e desenvolvimento, mas também cresci bastante a nível pessoal. E isso, para mim, vale tanto como tudo o resto!” Falando concretamente do mestrado, que está a concluir, Diana Lopes destaca a “estrutura bem montada” e a “forte componente prática”. “As unidades curriculares articulam-se de forma coerente e permitem uma evolução progressiva entre a teoria, a metodologia do treino e a prática em contexto real.” Curso com “forte componente prática” Diana Lopes diz que na ESDL-IPVC cresceu como treinadora, mas também como pessoa. Fala de um “curso mais direcionado, com conteúdos técnicos mais aprofundados”, o que permite aos estudantes uma abordagem mais refletida e crítica. “Temos de justificar as nossas decisões com base na evidência e a construir uma identidade própria enquanto treinadores. Crescemos muito a nível académico, mas também no terreno, com mais autonomia, exigência e consciência em todo o processo de treino.” Para a jovem treinadora, a mais-valia da Escola está na relação próxima com o corpo docente e no ambiente humano vivido no campus: A Escola tem “profissionais com muita experiência e, em muitos casos, ainda ligados à prática, o que torna as aprendizagens mais ricas, contextualizadas e diretamente aplicáveis.” Aprender com profissionais de referência tem sido “um privilégio” e a “forte componente prática” são também destacados pela estudante da Escola Superior de Desporto e Lazer do IPVC. Conciliar a exigência do futebol com a exigência académica, uma tarefa nem sempre fácil Já Matilde Rocha, jogadora da equipa campeã e natural de Valença, escolheu a Escola do IPVC situada em Melgaço não apenas pela sua localização próxima de casa, mas, e acima de tudo porque na ESDL-IPVC iria ter uma “formação sólida e aplicável ao mercado de trabalho”, características em muito enriquecidas por um corpo docente experiente. Mas conciliar a vida académica e as exigências de uma formação superior com os treinos no SC Braga, às vezes, é complicado: “Nem sempre é fácil conciliar os estudos com a prática de futebol, mas tenho conseguido graças à compreensão e apoio de professores e colegas. Sinto que estou a evoluir não só como estudante, mas também como atleta, pessoa e futura profissional.” Ao escolher o IPVC, Matilde Rocha procurava um ensino prático, focado no desporto e com ligação à realidade profissional. Encontrou na ESDL o contexto certo: “Há um ambiente de proximidade entre todos. Desde o início senti que aqui teria apoio e boas oportunidades para crescer.” Do Politécnico de Viana do Castelo para o topo do desporto nacional  A conquista do título nacional sub-19 pelo SC Braga representa mais do que uma vitória no campo: é a validação do investimento do Politécnico de Viana do Castelo numa formação aplicada, articulada com a prática profissional e com impacto no território. A ESDL-IPVC afirma-se, assim, como uma Escola que forma quadros profissionais com competências sólidas, preparados para os desafios do desporto de alta competição.

IPVC em simpósio sobre ciência, investigação e sustentabilidade

O Politécnico de Viana do Castelo continua a destacar-se como referência nacional e internacional no alinhamento do ensino superior com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Com políticas inovadoras de inclusão, igualdade de género, sucesso académico e bem-estar, e através de um modelo pedagógico adaptado às exigências de uma sociedade em transformação, o Politécnico de Viana do Castelo afirma-se como agente ativo de mudança, colocando as pessoas, o território e o planeta no centro da sua missão educativa. A presença do Politécnico de Viana do Castelo no 5.º Simpósio Mundial sobre Ciência e Investigação em Sustentabilidade, que reuniu em Lisboa perto de uma centena de investigadores de mais de uma vintena de países, espelha o reconhecimento internacional pelo trabalho que a instituição tem desenvolvido na promoção dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), definidos pela Agenda 2030 das Nações Unidas. Esta participação num conceituado encontro de especialistas evidencia, ainda, a aposta crescente do IPVC em formações especializadas, diferenciadas e alinhadas com as estratégias e necessidades de um mercado de trabalho em constante evolução, bem como de um público mais diversificado e tecnologicamente exigente. Para tal, o Politécnico de Viana do Castelo tem vindo a aplicar um modelo pedagógico inovador, que flexibiliza o currículo, explora novas metodologias de ensino – como o ensino à distância e o modelo híbrido – e valoriza as competências transversais e a imersão em contextos reais de trabalho. Compromisso com os ODS reconhecido internacionalmente Nos últimos anos, o IPVC tem consolidado uma estratégia transversal assente na sustentabilidade, promovendo políticas ativas de inclusão social, igualdade de oportunidades, inovação pedagógica e bem-estar da comunidade académica. O programa IPVConcilia é um dos exemplos mais emblemáticos dessa aposta institucional. Promove a conciliação entre a vida profissional, familiar e pessoal, integrando uma abordagem que valoriza o bem-estar como pilar do sucesso individual e coletivo. Este projeto reflete uma visão estratégica alargada, sendo o IPVC a primeira instituição de Ensino Superior em Portugal a assinar o Pacto de Conciliação. Paralelamente, o IPVC desenvolveu um Plano para a Igualdade, inserido no quadro dos ODS, estruturado em torno de três grandes dimensões: social, económica e ambiental. Um modelo pedagógico inovador e centrado nas pessoas O combate às desigualdades e à exclusão social materializa-se também em iniciativas como o projeto Com.Sigo + IPVC, centrado na promoção do sucesso académico e na prevenção do abandono escolar. Este programa integra ações de tutoria, apoio ao estudo e mentoria, fundamentais para a criação de ambientes de aprendizagem mais inclusivos, equitativos e tecnologicamente preparados. São uma prioridade estratégica da instituição. O Politécnico de Viana do Castelo tem igualmente vindo a reforçar o seu modelo pedagógico inovador, centrado na autonomia dos estudantes, na personalização dos percursos e na integração de competências para a sustentabilidade. Este modelo está diretamente alinhado com os ODS 4 (Educação de Qualidade), 5 (Igualdade de Género), 10 (Redução das Desigualdades) e 11 (Cidades e Comunidades Sustentáveis), entre outros. O IPVC procura atuar em diversas frentes e, inseridas nas políticas de apoio à comunidade académica, a instituição tem também em pleno funcionamento um Gabinete de Saúde e Bem-Estar, com consultas de Enfermagem, Psicologia, Nutrição ou Medicina Desportiva. Combate ao abandono e promoção do sucesso académico Neste contexto, a apresentação dos trabalhos de investigação desenvolvidos por elementos do IPVC no simpósio internacional reforça a pertinência e o alcance destas políticas. O estudo sobre o uso da inteligência artificial no mapeamento dos ODS nos cursos do IPVC, apresentado por Tiago Martins, coordenado pela vice-presidente da instituição, Ana Sofia Rodrigues, e com participação ainda de Márcia Amorim e Vasco Alves, é exemplo do esforço sistemático que tem sido feito para avaliar, ajustar e reforçar o contributo real do IPVC para a sustentabilidade global, com base em ciência aplicada, dados e inovação educacional. Foi ainda apresentada a Plataforma da Escola Inclusiva, uma ferramenta que apoia a gestão de projetos de responsabilidade social, nomeadamente Aprendizagem em Serviço e Voluntariado, alinhados com os ODS 4, 10 e 17 (Parcerias para o Desenvolvimento). Apresentada por Márcia Carvalho, coordenada por Ana Sofia Rodrigues e pelas pró-presidentes Ana Teresa Oliveira e Sara Paiva, e desenvolvida com a colaboração ainda de Leonardo Fernandes Magalhães, esta plataforma pretende contribuir para a melhoria contínua e para a gestão da qualidade dos projetos de cariz social desenvolvidos no seio da instituição. Mais do que cumprir metas, o Politécnico de Viana do Castelo está comprometido com a transformação profunda do ensino superior enquanto agente de mudança. E fá-lo com base em políticas concretas, uma comunidade comprometida e um modelo educativo que coloca as pessoas, o território e o planeta no centro das decisões. Organizado por entidades como a European School of Sustainability Science and Research (ESSSR), o Inter-University Sustainable Development Research Programme (IUSDRP) e a Universidade Aberta, o simpósio é um dos principais fóruns mundiais dedicados à ciência da sustentabilidade. Sob o tema “Sustainability Transition and Global Citizenship in the Digital Era: Innovations in Universities”, o evento promoveu a partilha de experiências sobre como as universidades estão a acelerar a implementação da Agenda 2030 das Nações Unidas.

Formações capacitam para setor das energias oceânicas

As novas formações microcredenciadas decorrem em regime online e pós-laboral, com candidaturas abertas e formações a decorrerem ao longo dos próximos meses. Os cursos de curta duração desenvolvem-se no âmbito do PRR-BDA e juntam-se à pós-graduação em Tecnologias em Energias Oceânicas, que o Politécnico de Viana do Castelo tem já em curso. As novas formações pretendem responder às necessidades de qualificação num setor estratégico para a indústria nacional. O Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) reforça a sua aposta na capacitação de profissionais para o setor das energias renováveis oceânicas, com o lançamento de seis novas formações microcredenciadas. Inseridas na estratégia do IPVC para o desenvolvimento de competências neste setor. Estas formações, que se desenvolvem com o apoio do Plano de Recuperação e Resiliência – PRR-IPVC-BDA, juntam-se à pós-graduação em Tecnologias em Energias Oceânicas e pretendem responder à crescente procura de quadros técnicos qualificados num dos setores com maior potencial de crescimento industrial à escala global. Só em Portugal estima-se um investimento de cerca de 40 mil milhões de euros nas próximas duas décadas. Com uma abordagem prática e orientada para a inovação, as formações são lecionadas em regime online e pós-laboral, oferecendo flexibilidade para profissionais em atividade ou estudantes em fase de especialização. Seis áreas-chave para a transição energética azul As formações microcredenciadas abordam temas estruturantes para a qualificação de recursos humanos que operam ou pretendem integrar o setor das energias oceânicas. O ciclo inclui: Sistemas Eletrotécnicos Offshore – Instalação, manutenção e operação de sistemas elétricos em ambiente marítimo. Sistemas de Energia Renovável Oceânica – Fundamentos e aplicações tecnológicas na produção energética a partir de fontes renováveis marinhas. Gestão de Ativos Offshore – Planeamento e otimização da operação de infraestruturas energéticas no mar. Hidrogénio e as Energias Oceânicas – Tecnologias emergentes de produção e integração de hidrogénio verde em sistemas energéticos offshore. Inovação e Certificação de Tecnologias Offshore – Normas, testes e processos de certificação aplicados ao desenvolvimento tecnológico em meio oceânico. Cultura de Segurança e Saúde em Meio Marítimo – Princípios, práticas e regulamentação para ambientes de trabalho seguros no setor offshore. Qualificação especializada com ligação à indústria As novas formações microcredenciadas estão alinhadas com os desafios económicos, ambientais e sociais das Energias Oceânicas e da Economia Azul, dotando os formandos de ferramentas práticas para se tornarem agentes de mudança. Com conteúdos adaptados às necessidades do mercado, o IPVC reafirma o seu papel como referência na formação especializada para o setor. Estas novas seis formações destacam-se, ainda, pela ligação próxima à indústria, pela abordagem multidisciplinar e pela orientação para competências técnicas aplicadas à instalação, operação e manutenção de sistemas energéticos no mar. Os cursos de curta duração serão lecionados por académicos e especialistas do setor. Com o apoio do PRR – Blue Design Alliance, os formandos que concluírem com sucesso a formação terão direito a uma bolsa correspondente ao valor da propina. Há ainda isenção de propina para elementos da comunidade IPVC (atuais e antigos estudantes de CTeSP, licenciatura ou mestrado, docentes e não docentes e investigadores). Mais informações sobre as formações microcredenciadas AQUI. Candidaturas online em: https://candidaturas.ipvc.pt/cssnet/page  
Atualizado em 11/06/2025

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