Menos cortes, mais polinizadores!

Na ESDL estamos a criar microhabitats para ajudar os polinizadores.

Quem são os polinizadores?

Uma vasta panóplia de animais, desde as tão citadas abelhas até aos escaravelhos, borboletas, lagartixas, aves, morcegos e até esquilos. Em Portugal, conhecem-se mais de 2.000 espécies de insetos polinizadores.

O que fazem?

Transferem o pólen entre os órgãos masculinos e femininos das flores sem a intervenção do homem e, assim, asseguram a seguinte geração da espécie botânica em causa.

Porque precisamos deles?

Maçã, laranja, cereja, tomate, pimento, feijões, etc.. Todos dependem, em grande parte, da polinização por insetos.

84% das principais culturas agrícolas na UE dependem, pelo menos parcialmente, de insetos para a produção de sementes.

15 mil milhões de euros é o valor atribuído ao trabalho dos polinizadores na EU. Este é o valor total da produção agrícola que é diretamente atribuída aos polinizadores.

Porque precisam de ajuda?

Em 2017, um estudo científico descobriu que, nos últimos 30 anos, as populações de insetos diminuíram cerca de 75%. Este importante grupo de organismos sofre várias pressões globais:

• alterações de uso do solo
• intensificação agrícola com utilização crescente de agroquímicos
• invasões biológicas
• alterações climáticas

Coletivamente, estas ameaças conduzem à extinção de populações de polinizadores, à fragmentação, perda e simplificação do seu habitat e à alterações nas comunidades de plantas das quais dependem.

Como impedir a extinção dos polinizadores?

• Promover a mudança para uma agricultura sustentável onde se evitam as grandes áreas dedicadas ao monocultivo e regulam o uso de agroquímicos (ex.: inseticidas e herbicidas) que direta e indiretamente afetam o ciclo de vida dos polinizadores.
• Gerir espaços público/privados com uma grande diversidade de plantas autóctones que garantam flores na primavera, no verão e no outono (de março a outubro), fornecendo fontes de néctar e de pólen aos polinizadores em todas as estações.

Em 2017, um estudo científico descobriu que, nos últimos 30 anos, as populações de insetos diminuíram cerca de 75%. Este importante grupo de organismos sofre várias pressões globais:

• alterações de uso do solo
• intensificação agrícola com utilização crescente de agroquímicos
• invasões biológicas
• alterações climáticas

Coletivamente, estas ameaças conduzem à extinção de populações de polinizadores, à fragmentação, perda e simplificação do seu habitat e à alterações nas comunidades de plantas das quais dependem.

Como impedir a extinção dos polinizadores?

• Promover a mudança para uma agricultura sustentável onde se evitam as grandes áreas dedicadas ao monocultivo e regulam o uso de agroquímicos (ex.: inseticidas e herbicidas) que direta e indiretamente afetam o ciclo de vida dos polinizadores.
• Gerir espaços público/privados com uma grande diversidade de plantas autóctones que garantam flores na primavera, no verão e no outono (de março a outubro), fornecendo fontes de néctar e de pólen aos polinizadores em todas as estações.

Como está a ESDL-IPVC a ajudar?

Estamos a disponibilizar uma diversidade de microhabitats através da criação de áreas de baixa intervenção com vegetação variada em tamanho, forma, cor e época de floração, privilegiando espécies nativas. Nestes microhabitats, os polinizadores encontram alimento, água e refúgio, mas também local para colocarem os ovos, fazerem ninhos ou simplesmente se esconderem de predadores.

• ^{Joaninha a exibir o seu corpo semiesférico, típico da família Coccinellidae;}
• ^{Borboleta-cauda-de-andorinha (Papilio machaon) é uma espécie de Lepdóptero da família Papilionidae;}
• ^{Mamangava-de-cauda-amarela-clara (no Brasil) ou abelhão (em Portugal).}

• ^{Abelha-europeia (Apis mellifera). Abelha social, de origem europeia;}
• ^{Exosoma lusitanicum. Escaravelho da folha do narciso pertencente à família Chrysomelidae;}
• ^{Xylocopa violacea. Abelha carpinteira violeta é uma das maiores abelhas da Europa. Nativa da Ásia.}