(Português) Histórico de Exposições 2022
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A exposição “Pedaços do Silêncio”, da autoria do artista Mário Rocha, esteve patente na Oficina Cultural do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) de 6 de abril a 6 de junho. Reuniu um conjunto diversificado de pinturas e esculturas criadas durante o período da pandemia, convidando o público a refletir sobre o isolamento, a resiliência e a transformação pessoal. As obras exploram o silêncio, a solidão e a necessidade humana de expressão em tempos desafiadores.
Com mais de 20 quadros em acrílico sobre tela e papel, um painel em cerâmica e três esculturas de diferentes dimensões, a exposição representou um momento de introspeção para o artista. Mário Rocha, que enfrentou um diagnóstico de cancro e foi submetido a uma cirurgia durante esse período, encontrou na arte um meio de enfrentar e processar as dificuldades. Cada peça exposta reflete emoções distintas, capturando a complexidade dos sentimentos vividos ao longo da pandemia.
A exposição foi amplamente elogiada por críticos e especialistas. O presidente do IPVC, Carlos Rodrigues, descreveu Mário Rocha como uma figura incontornável da pintura contemporânea portuguesa, destacando o seu contributo para a arte e a cultura. A ex-ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, comentou que a exposição poderia também chamar-se “Desejo de Fala”, pois evidencia a luta entre o isolamento e a necessidade de comunicação. Esta coleção transcende a experiência individual do artista, tornando-se um testemunho coletivo de um período sem precedentes.
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A exposição Agrídoce reuniu os projetos artísticos de pintura, escultura, fotografia, vídeo e instalação produzidos por 20 alunos finalistas da Licenciatura de Artes Plásticas e Tecnologias Artísticas do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC)
A exposição foi inaugurada a 6 de julho nos Antigos Paços do Concelho de Viana do Castelo, onde se encerrou a 24 de julho. Segundo Hélder Dias, coordenador da Licenciatura, o balanço foi muito positivo, destacando a colaboração com o município e a valorização da arte contemporânea. Posteriormente, a exposição seguiu na Oficina Cultural – IPVC, onde permaneceu aberta ao público até 13 de setembro, servindo também como passagem de testemunho para os novos alunos.
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A 24ª edição da Arte na Leira realizou-se entre 23 de julho e 21 de agosto de 2022, na Casa do Marco, em Arga de Baixo. Durante cerca de um mês, o evento reuniu centenas de visitantes que puderam apreciar diversas expressões artísticas num ambiente informal e acolhedor, criado pelo artista plástico Mário Rocha.
Mesmo com os desafios dos últimos anos, como a pandemia, a Arte na Leira manteve-se firme, beneficiando do seu formato ao ar livre. A edição de 2022 superou todas as expectativas, contando com a presença de figuras públicas como Toy e Pedro Abrunhosa.
Com o encerramento desta edição, Mário Rocha começou a planear a comemoração especial dos 25 anos do evento em 2023, com o apoio do Presidente da Câmara de Caminha e a colaboração do Instituto Politécnico de Viana do Castelo. Entretanto, o artista seguiu com novos projetos, incluindo uma exposição no Solar das Bouças, em Amares.
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A exposição “Acaso Diverso” do artista vianense Arnaldo Alves esteve patente na Oficina Cultural do Instituto Politécnico de Viana do Castelo até 30 de dezembro. O artista, conhecido pela peça Ana de Viana, apresentou uma mostra que reflete a sua paixão pela natureza e pela figura humana, explorando o equilíbrio entre obras planeadas e outras que surgem do acaso.
Arnaldo Alves destacou a sua abordagem experimental, onde erros e imprevistos fazem parte do processo criativo. O próprio título, “Acaso Diverso”, reflete a sua atitude descontraída e inovadora, assumindo até as imperfeições das suas peças de cerâmica.
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António Cabral Pinto apresentou a exposição de pintura intitulada “Olhar o tempo no futuro que passa” na Escola Superior de Educação do IPVC, tendo sido inaugurada a 9 de novembro de 2022, coincidindo com o 42.º aniversário da instituição. A exposição integra o 17.º Encontro Internacional de Artes e reuniu 14 obras, a maioria de pintura, embora inclua também duas peças tridimensionais – um biombo e uma escultura.
A exposição refletia o percurso do autor enquanto professor e defensor da educação, valorizando a importância das instituições de ensino na difusão cultural e no olhar para o futuro dos alunos. Durante a inauguração, contou-se com a presença do próprio artista, que regressou à ESE a 24 de novembro, no âmbito do encontro. Este evento esteve patente na Galeria da ESE-IPVC até 16 de dezembro, proporcionando aos alunos e ao público a oportunidade de um contacto mais direto com a obra de um autor de longa carreira.
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