Objetivo: Mapear a evidência científica relativa às dificuldades dos enfermeiros no cuidar espiritual da pessoa em situação paliativa. Método: Estudo do tipo Scoping Review, com base nas recomendações PRISMA-ScR e do protocolo definido pelo Joanna Briggs Institute. Pesquisa em 4 bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), National Library of Medicine (PUBMED), Cummulative Index to Nursing and Allied Heath Literature (CINAHL) e Web of Science e considerados estudos dos últimos 5 anos. Resultado: Amostra final de 10 estudos. Foram identificadas várias dificuldades dos enfermeiros no cuidar espiritual da pessoa em situação paliativa, dos quais destacamos: falta de formação; falta de tempo; falta de reconhecimento; falta de confiança; evitamento; referenciação tardia; espiritualidade dos enfermeiros pouco desenvolvida; crenças diferentes. Conclusão: Foram identificadas múltiplas dificuldades sentidas pelos enfermeiros no cuidar espiritual, as quais passam quer por défices na formação, quer por défices organizacionais, quer por défices pessoais. Descritores: Cuidados Paliativos; Cuidados de fim de vida; Enfermagem; Espiritualidade; Cuidado Espiritual.

O estudo pretendeu conhecer as necessidades existentes na gestão de catástrofe associadas a grandes eventos realizados no Alto Minho, na perspetiva das Corporações de Bombeiros. Trata-se de um estudo qualitativo, exploratório-descritivo, tendo sido realizadas entrevistas aos responsáveis das Corporações de Bombeiros e efetuado tratamento dos dados com recurso a análise de conteúdo e estatística descritiva. Os resultados evidenciaram a existência de grandes eventos geograficamente dispersos; a intervenção das Corporações de Bombeiros a nível do planeamento do socorro nem sempre se verifica; são percecionados constrangimentos na prestação de socorro relacionados com o grande número de ocorrências a efetuar em datas de eventos, trânsito e acessos difíceis e corredores de emergência pouco viáveis; Os aspetos influenciadores da resposta das unidades de saúde de evacuação são a distância entre o local do acidente e a unidade de saúde, a retenção dos meios de socorro, a lotação e dotação dos serviços de urgência. Concluindo, urge a necessidade de uma gestão de risco eficaz.