18.º Encontro Internacional das Artes
Data de publicação

(Re) imaginando a Educação Artística na Comunidade: Formas “Indisciplinadas” de Pensamento Crítico
A Educação Artística tem contribuído significativamente para o desenvolvimento do conhecimento, habilidades e ações no século XXI. Através do desenvolvimento do pensamento crítico, da criatividade, da imaginação e da inovação, as diversas vertentes artísticas oferecem uma maneira poderosa de criar um ambiente de aprendizagem consistente com as exigências cognitivas e expressivas do século XXI. Em contexto educativo, verifica-se o uso frequente - e em diversos pontos do globo - da comunicação online proporcionada pelas Tecnologias de Informação (TI). Esta nova forma de comunicação tem-se revelado uma poderosa e controversa ferramenta de divulgação de conteúdos nas redes sociais digitais.
O 18.º Encontro Internacional das Artes constitui uma oportunidade para que todos os intervenientes (via online e presencialmente) se apresentem, mas também se encontrem, participem em workshops e estabeleçam contactos duradouros que ajudem a criar uma rede vital entre todos os participantes dos diferentes continentes envolvidos.
(Re)imaginando a Educação Artística oferece uma ampla gama de temas relacionados com artes performativas e artes visuais, desde pintura, escultura, fotografia e vídeo até trabalhos baseados em performances e instalações. Nesta nova edição, as conferências, comunicações e exposições concentram-se nas teorias e práticas artísticas contemporâneas em diferentes contextos, tais como Cabo Verde, Áustria, Inglaterra, Portugal, Brasil ou Índia. Procura também explorar as relações entre diferentes continentes, mostrando como investigadores, educadores e artistas (músicos, bailarinos, designers, pintores, gravadores, multimédia) têm participado em debates internacionais de artes na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viana do Castelo.
Estes Encontros Internacionais, iniciados em 1993, contarão com a presença de Rachel Mason (UK), que inspirou e dirigiu muitos outros especialistas da Educação Artística. R. Mason tem desenvolvido um circuito de parcerias criativas ao longo de três décadas com educadores, músicos, artistas e performers de Portugal, Espanha, Reino Unido, Irlanda, Malta, Alemanha, Áustria, Polónia, Chéquia, Finlândia, Cabo Verde, Angola, Nigéria, Índia, China, Brasil e México.
Num ano marcado pela introdução de Planos de Recuperação de Empresas, pelo enquadramento legal mais adaptado às suas necessidades particulares e fomento de ecossistemas das sociedades emergentes, o 18.º EIA- (Re) imaginando a Educação Artística na Comunidade confronta-nos com modelos de educação social sustentável. O EIA procura usar diferentes linguagens artísticas, promover pontes e afetos facilitadores do desenvolvimento, da criatividade, da inovação, através de formas “indisciplinadas” de pensamento crítico.